Inicialmente, ao observar essas imagens, seria compreensível confundi-las com fotografias retiradas do mais recente sucesso cinematográfico de ficção científica. Contudo, vale ressaltar que as imagens em questão são autênticas e foram capturadas durante o voo inaugural do primeiro disco voador tripulado do mundo sobre os céus de Shenzhen, na China, neste mês.
O veículo em questão apresenta um design futurista que se assemelha a um OVNI retratado em animações, embora não tenha a capacidade de nos transportar para outro planeta.
Porém, o propósito do veículo não é o de explorar outros planetas, mas sim decolar e pousar tanto em terra quanto na água, aqui mesmo na Terra.
As imagens impressionantes retratam o disco voador planando sobre um lago em Shenzhen, com um piloto a bordo. No entanto, permanece incerto quando, ou mesmo se, estará pronto para acomodar outros passageiros.
Recentemente, o portal de notícias chinês Shenzhen Pages divulgou, por meio do Twitter, imagens da aeronave com formato peculiar de OVNI.
"Em um comunicado, foi mencionado que após um extenso período de mais de três anos dedicados à pesquisa e desenvolvimento, a empresa Shenzhen UFO Flying Saucer Technology conseguiu fabricar o primeiro disco voador tripulado elétrico de decolagem vertical do mundo.
Conforme divulgado pelo Shenzhen Pages, a aeronave em questão é equipada com uma estrutura de ventilador composta por seis orifícios e 12 pás de hélice.
Tal configuração proporciona uma “tripla redundância de segurança” em termos de fonte de energia, motor de potência e controle de voo, entre outros aspectos destacados.
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O veículo de propulsão elétrica apresenta a capacidade de realizar decolagens e pousos verticais, seja em superfície terrestre ou aquática, conferindo-lhe a classificação de uma aeronave anfíbia.
No atual estágio de desenvolvimento, o veículo é capaz de realizar voos por até 15 minutos, atingindo altitudes de até 200 metros, a uma velocidade de 31 mph (50 km/h).
Conforme destacado pelo Shenzhen Pages, no momento, esse produto é amplamente utilizado para fins de passeios turísticos e exibições publicitárias, e já conquistou patentes de invenção reconhecidas em âmbito global.
Essa notícia surge logo após o anúncio de uma empresa aeroespacial sediada em Miami, revelando que seu veículo aéreo automotor estará operacional nos próximos dois anos, embora possa ter um custo de até US$ 350.000.
Doron Merdinger, CEO da Doroni Aerospace, informou ao TMZ que sua empresa está atualmente realizando testes em um veículo de dois lugares que apresenta semelhanças com um drone em estado de suspensão. Além disso, eles têm a expectativa de lançar o serviço de entrega até 2025.
Merdinger comparou o Doroni H1 a um “roadster” voador, especialmente projetado para viagens de curta distância, permitindo que os ocupantes alcancem altitudes de várias centenas de pés e velocidades de até 140 milhas por hora.
Recentemente, a empresa obteve sucesso ao realizar o primeiro voo livre de amarras com seu protótipo, marcando um marco significativo no projeto.
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Tal conquista bem-sucedida indica que um modelo em escala real do veículo estará pronto para lançamento nos próximos meses.
O H1 está em processo de certificação pela Administração Federal de Aviação como uma Aeronave Leve Esportiva.
Essa designação implica que os futuros pilotos deste veículo apenas necessitarão de uma carteira de motorista e 20 horas de treinamento para operá-lo com segurança.
Quais são as perspectivas para os táxis voadores no futuro?
Os avanços nas áreas de motores elétricos, tecnologia de baterias e software autônomo têm impulsionado um crescimento significativo no campo dos táxis aéreos elétricos.
Larry Page, CEO da Alphabet, empresa-mãe do Google, tem realizado vultuosos investimentos nas startups de aviação Zee Aero e Kitty Hawk, as quais estão empenhadas em desenvolver táxis voadores totalmente elétricos.
Acredita-se que a empresa Kitty Hawk está envolvida no desenvolvimento de um veículo automotor aéreo e já registrou mais de uma dúzia de modelos de aeronaves distintos junto à Administração Federal de Aviação (Federal Aviation Administration, FAA).
Larry Page, cofundador do Google ao lado de Sergey Brin em 1998, tem feito investimentos pessoais consideráveis de aproximadamente US$ 100 milhões (£ 70 milhões) nas duas empresas mencionadas.
Até o momento, tais empresas ainda não revelaram ou demonstraram publicamente sua tecnologia.
A Airbus está empenhada no desenvolvimento de uma aeronave totalmente elétrica, capaz de realizar decolagem e pouso vertical. Seu mais recente protótipo, denominado Projeto Vahana e representado pela marca Alpha One, concluiu com êxito seu primeiro voo de teste em fevereiro de 2018.
Nesse voo de teste, o helicóptero de autonomia controlada atingiu uma altitude de 16 pés (cinco metros) antes de retornar com sucesso ao solo. O voo, em sua totalidade, teve uma duração de 53 segundos.
A Airbus divulgou anteriormente um vídeo conceitual de alta qualidade, que apresenta a sua visão para o Projeto Vahana.
No vídeo, é revelada uma aeronave voadora elegante, projetada para acomodar um único passageiro sob um dossel retrátil, semelhante à viseira de um capacete de motocicleta.
A AirSpaceX é uma empresa com objetivos voltados para o transporte aéreo de passageiros. Essa startup, localizada em Detroit, estabeleceu a meta de implantar 2.500 aeronaves nas 50 principais cidades dos Estados Unidos até o ano de 2026.
Além disso, a AirSpaceX apresentou seu mais recente protótipo, denominado Mobi-One, durante o North American International Auto Show no início de 2018.
Assim como seus concorrentes mais próximos, a aeronave elétrica desenvolvida pela AirSpaceX foi concebida para acomodar de dois a quatro passageiros, além de possuir a capacidade de realizar decolagens e pousos verticais.
Além disso, a AirSpaceX incorporou conectividade de banda larga, permitindo acesso à Internet de alta velocidade. Dessa forma, é possível verificar as atualizações do feed de notícias do Facebook enquanto se desloca para o local de trabalho.
Além de oferecer serviços de transporte de passageiros e cargas, a AirSpaceX afirma que sua nave também pode ser utilizada para fins de evacuação médica e de vítimas, bem como para inteligência tática, vigilância e reconhecimento (ISR).
Surpreendentemente, até mesmo a empresa Uber está empenhada em desenvolver seu serviço de caronas aéreas.
Denominado Uber Elevate, o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, abordou preliminarmente os planos da empresa durante uma conferência de tecnologia realizada em janeiro de 2018. “Estimo que isso ocorrerá nos próximos 10 anos”, afirmou ele.