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Home - Espacial - Soyuz 11: A perturbadora história das únicas mortes no espaço

Espacial

Soyuz 11: A perturbadora história das únicas mortes no espaço

Última atualização: 04/08/2023
Por Equipe Verdade Ufo Publicado 4 de agosto de 2023
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Soyuz 11 únicas mortes no espaço
Os tripulantes da missão Soyuz 11 reunidos em fotografia. Crédito: NASA
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O espaço sempre cativou a imaginação da humanidade, com suas vastas paisagens cósmicas e inexploradas. No entanto, essa fronteira final também carrega riscos inerentes à exploração humana.

Um dos eventos mais sombrios da história espacial foi a tragédia da missão Soyuz 11, que resultou nas únicas mortes no espaço até hoje.

Neste artigo, exploraremos os detalhes dessa missão fatídica, o que levou a essa tragédia e como a exploração espacial evoluiu a partir dela.

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O Programa Espacial Soviético

Para entender o contexto da missão Soyuz 11, é essencial olhar para o Programa Espacial Soviético. Durante a corrida espacial entre a União Soviética e os Estados Unidos, a União Soviética realizou diversas missões espaciais pioneiras.

O programa tinha como objetivo demonstrar a supremacia soviética na exploração espacial e estabelecer marcos históricos, como o primeiro ser humano em órbita Yuri Gagarin (1934-1968).

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Os astronautas

Soyuz 11
Georgi Dobrovolski, Vladislav Volkov e Viktor Patsayev posam durante a missão Soyuz 11.

A tripulação da Soyuz 11 era composta por três cosmonautas altamente treinados: Georgi Dobrovolski, Viktor Patsayev e Vladislav Volkov.

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Esses homens corajosos foram escolhidos para conduzir uma missão que envolveria uma estadia prolongada na estação espacial Salyut 1, um marco significativo no programa espacial soviético.

A missão Soyuz 11

Salyut 1
Esquerda: A estação espacial Salyut no prédio de montagem e verificação no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. Meio: No local 81 de Baikonur, equipes terrestres ergueram o foguete Proton com a estação espacial Salyut em posição vertical no lançador. Crédito: Imagens cortesia da RKK Energia. Direita: Ilustração da estação espacial Salyut em órbita com uma nave espacial de transporte Soyuz se aproximando no canto superior esquerdo. Crédito: Imagem cortesia da RIA-Novosti.

Em 6 de junho de 1971, a Soyuz 11 foi lançada com sucesso da base de Baikonur, carregando os três cosmonautas em direção à estação espacial Salyut 1.

Eles chegaram à estação e começaram suas operações, conduzindo experimentos científicos e mantendo a estação funcionando adequadamente.

O retorno trágico

recuperação dos corpos dos cosmonautas
Registro visual obtido durante a operação de recuperação dos corpos dos cosmonautas. Crédito: Wikimedia Commons

Após uma estadia bem-sucedida de quase três semanas na Salyut 1, chegou o momento crucial de voltar à Terra. Em 29 de junho de 1971, a tripulação embarcou na cápsula Soyuz para sua reentrada.

No decorrer de uma manobra de circunavegação orbital, a equipe registrou em vídeo e fotografou a estação espacial, que serviu como seu habitat por um período superior a três semanas.

Salyut fotos
Esquerda: Vista da Salyut a partir da manobra de circunavegação da Soyuz 11 ao final de sua missão de recorde. Meio: Última vista da Salyut conforme a tripulação da Soyuz 11 se afasta. Direita: A cápsula da Soyuz 11 após o pouso no Cazaquistão. Crédito: Imagens cortesia da RKK Energia.

Após completar três órbitas ao redor da Terra, Dobrovolski efetuou a manobra de reorientação da espaçonave, permitindo que ela prosseguisse em sentido oposto, e em seguida, acionou os retrofoguetes por um período de 187 segundos, com o intuito de reduzir sua velocidade antes de realizar a reentrada atmosférica.

Passados nove minutos desde o término do acionamento dos foguetes, a uma altitude de aproximadamente 80 milhas, os parafusos explosivos foram empregados para separar a Soyuz em suas três componentes, com a equipe de cosmonautas permanecendo no módulo de descida em forma de sino, situado no centro da nave.

Nesse exato momento, ocorreu a trágica ocorrência, apenas 30 minutos antes do pouso previsto.

A morte no espaço

Os três cosmonautas russos da Soyuz 11 em 1971, durante seu funeral.
Os três cosmonautas russos da Soyuz 11 em 1971, durante seu funeral.

O impacto dos parafusos explosivos resultou na abertura de uma válvula de equalização de pressão, uma ação que normalmente ocorreria apenas durante a fase de descida da espaçonave, quando a válvula seria aberta para equilibrar a pressão interna.

Contudo, nessa circunstância específica, a válvula se abriu para o vácuo do espaço, resultando no rápido esvaziamento do ar da cápsula em menos de um minuto.

Existem evidências que sugerem que os cosmonautas tentaram reagir à emergência fechando manualmente a válvula, um procedimento que demandou alguns minutos.

Todavia, eles perderam rapidamente a consciência à medida que a pressão interna continuava a diminuir, e, infelizmente, faleceram em apenas dois minutos.

A ausência do uso de trajes espaciais pressurizados impossibilitou qualquer perspectiva de sobrevivência.

Enquanto isso, a cápsula seguiu sua reentrada em modo completamente automático, com a única preocupação observada pela equipe de controle terrestre sendo a ausência de comunicação por voz com a tripulação.

O paraquedas da espaçonave foi acionado de acordo com o planejado, e helicópteros de resgate pousaram ao lado da cápsula quando esta fez um pouso suave a aproximadamente 320 milhas a leste da cidade de Zhezkazgan, no território do Cazaquistão Soviético.

As equipes de resgate abriram a escotilha e encontraram os corpos sem vida dos cosmonautas ainda presos em seus assentos. Infelizmente, as tentativas de reanimação por parte dos socorristas não tiveram sucesso.

A investigação subsequente revelou que a falha nos sistemas de descompressão levou à asfixia dos tripulantes, tornando-os as únicas vítimas fatais no espaço até o momento.

Causas e consequências

A investigação apontou falhas técnicas na cápsula Soyuz e deficiências no projeto da estação espacial Salyut 1. Isso levou a uma revisão abrangente dos protocolos de segurança e treinamento no programa espacial soviético.

Além disso, a tragédia teve um impacto significativo na colaboração espacial internacional, incentivando uma maior transparência entre os países envolvidos na exploração do espaço.

Legado e lições aprendidas

memorial para a tripulação da Soyuz 11
Esquerda: Os nomes dos astronautas e cosmonautas falecidos, incluindo os cosmonautas da Soyuz 11, Georgi T. Dobrovolski, Vladislav N. Volkov e Viktor I. Patsayev, estão inscritos em uma placa deixada na Lua pelos astronautas da Apollo 15, David R. Scott e James B. Irwin, em 1971. Meio: Em 1973, a União Soviética ergueu um memorial à tripulação da Soyuz 11 exatamente no local onde eles pousaram no Cazaquistão. Crédito: Imagem cortesia do Google Maps. Direita: Em 2016, autoridades russas e cazaques ergueram um novo memorial à tripulação da Soyuz 11 no mesmo local. Crédito: Imagem cortesia de niskgd.ru.

A morte dos cosmonautas da Soyuz 11 é um lembrete perturbador dos perigos associados à exploração espacial.

Essa tragédia desafiou os cientistas e engenheiros espaciais a aprimorar os sistemas de segurança, reduzindo os riscos para futuras missões espaciais.

A colaboração internacional também se tornou uma prioridade, com países trabalhando juntos em projetos como a Estação Espacial Internacional (ISS) para garantir a segurança e o sucesso das expedições espaciais.

Conclusão

A missão Soyuz 11 permanece como uma das páginas mais sombrias da história espacial, com a perda de três corajosos cosmonautas em sua busca para alcançar o desconhecido.

Suas mortes trágicas foram um catalisador para mudanças significativas na exploração espacial, garantindo que seus sacrifícios não fossem em vão.

À medida que a humanidade continua a explorar o espaço, lembramos desses homens valentes e buscamos aprender com suas lições para garantir um futuro seguro e promissor na fronteira final.

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