Uma falha de energia ocorrida no Centro Espacial Johnson, localizado em Houston e pertencente à NASA, resultou em uma perda de comunicação com a Estação Espacial Internacional (ISS).
Como resposta a essa situação, a agência espacial teve que recorrer aos sistemas de comunicação russos para informar os astronautas a bordo sobre o incidente.
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Esse episódio ressalta a necessidade de implementar redundâncias adicionais, a fim de assegurar a continuidade das comunicações na ISS, principalmente considerando a possibilidade de redução do caráter internacional da estação, conforme divulgado recentemente.
Uma analogia é feita em relação à experiência vivenciada por Michael Collins durante a missão Apollo, quando, ao permanecer na Lua enquanto Armstrong e Aldrin realizavam sua famosa caminhada, ele se tornou a pessoa mais isolada na história humana, devido ao bloqueio dos canais de comunicação com a Terra.
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Esse tipo de experiência foi repetido em todas as missões subsequentes do programa Apollo, exceto na 13ª.
"Embora a duração do silêncio total do rádio na ISS tenha sido relativamente curta, durando apenas vinte minutos, em comparação com os ciclos repetidos de 48 minutos vivenciados anteriormente, os sete astronautas a bordo tiveram de depender uns dos outros durante esse período.
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É válido destacar que mesmo em órbita terrestre baixa, relativamente próxima às pessoas que habitam o planeta, a comunicação com o resto da humanidade pode ser perdida.
Mesmo que milhões de pessoas tenham sido capazes de avistar a ISS passando pelo céu durante o momento de perda de comunicação, somente aqueles que têm planos de interromper sua conexão com a estação no próximo ano poderiam enviar mensagens, embora tal oportunidade esteja atualmente incerta.
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A NASA enfatiza que a interrupção não representou qualquer perigo para a estação ou sua tripulação.
Conforme citado pelo Gerente do Programa ISS, Joel Montalbano, “Não foi um problema a bordo. Foi puramente um problema em terra. Em nenhum momento a tripulação ou a nave estiveram em perigo.”
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A situação foi contornada em 90 minutos, com a restauração da comunicação direta entre Houston e a estação por meio da utilização de sistemas de backup.
Em retrospecto, é surpreendente que eventos dessa natureza não tenham ocorrido anteriormente desde o lançamento da estação em 1998.
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É importante destacar que Houston já enfrentou eventos climáticos extremos ao longo desse período, mesmo assim, os sistemas de comunicação continuaram operando.
Demonstrando o valor inestimável que a NASA atribui à vida de seus astronautas, foi construído um centro de controle de backup inteiramente dedicado à segurança da tripulação fora de Houston. No entanto, esse centro não precisou ser ativado na presente ocasião.
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“Vamos entender melhor o que aconteceu e, em seguida, extrair lições aprendidas e seguir em frente”, disse Montalbano.
A NASA, indubitavelmente, não tem intenção de destacar o evento. Tanto as contas de mídia social da Estação Espacial Internacional (ISS) quanto a conta principal @NASA não fazem menção a ele.
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Apenas o último parágrafo da atualização diária no blog da ISS faz uma referência sucinta, acrescentando que é esperado que, até o término do dia, a questão seja solucionada e o sistema retorne a uma configuração operacional usual.