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Home - Mistérios - Origem do inferno no cristianismo e outras religiões

Mistérios

Origem do inferno no cristianismo e outras religiões

Segundo um historiador e teólogo, o conceito de inferno vem de tradição judaico-cristã, mas se forma a partir da sistematização de histórias e ideias que surgiram em civilizações antigas.

Última atualização: 28/02/2024
Por Equipe Verdade Ufo Publicado 28 de fevereiro de 2024
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Ilustração do inferno.
Ilustração do inferno. Pintura a óleo feita entre o século 15 e 16, autor desconhecido. Crédito da imagem: Wikimedia Commons

“Por mim se vai das dores à morada,
Por mim se vai ao padecer eterno,
Por mim se vai à gente condenada. […]
No existir, ser nenhum a mim se avança,
Não sendo eterno, e eu eternal perduro:
Deixai, ó vós que entrais, toda a esperança!”

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A frase está gravada no alto da entrada que conduz ao inferno, conforme descrito na narrativa fictícia do escritor e poeta florentino, Dante Alighieri (1265-1321), em sua magnum opus, A Divina Comédia. Os versos mencionados são uma passagem da tradução feita por José Pedro Xavier Pinheiro.

A narrativa do autor italiano é uma representação simbólica da fé cristã, que concebe o inferno como um local terrível onde os transgressores enfrentam punições severas.

Curiosamente, a Bíblia oferece escassa menção ao inferno como um local de tormento e castigo. Em vez disso, a noção do inferno como o conhecemos hoje é uma amalgama de diversas tradições e lendas, abrangendo desde as crenças egípcias sobre a vida após a morte até o submundo dos mortos na mitologia grega, incluindo também elementos dos mitos babilônicos.

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“O inferno como um lugar cheio de fogo e demônios que castigam os pecadores é um conceito exclusivo da tradição judaico-cristã, mas se forma a partir da sistematização de histórias e ideias que surgiram no que conhecemos como Crescente Fértil”, explicou Juan David Tobón Cano, historiador e teólogo da Universidade San Buenaventura, na Colômbia, à BBC News Mundo.

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Tobón observa que a concepção do inferno emerge como uma resposta à dificuldade humana em explicar o caos.

“Na observação do Universo, começaram a ser percebidos fenômenos compreensíveis — tempestades, terremotos, etc. — e começaram a vincular isso ao submundo”, diz.

Todas essas concepções convergiram para a formulação de crenças na existência de uma vida após a morte nas civilizações egípcia e mesopotâmica, posteriormente incorporadas pelos antigos hebreus.

'Na observação do Universo, começaram a ser percebidos fenômenos compreensíveis — tempestades, terremotos, etc. — e começaram a vincular isso ao submundo', explica teólogo Juan David Tobón Cano. Crédito da imagem: geralt / Pixabay
‘Na observação do Universo, começaram a ser percebidos fenômenos compreensíveis — tempestades, terremotos, etc. — e começaram a vincular isso ao submundo’, explica teólogo Juan David Tobón Cano. Crédito da imagem: geralt / Pixabay

Sean McDonough, professor no Instituto Teológico Gordon-Conwell, nos Estados Unidos, explica que “nas primeiras versões da Bíblia hebraica, essa noção de um lugar para onde vão os mortos tem um nome: Sheol. Mas esse é apenas um lugar para onde vão os mortos, nada mais acontece”.

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“Aos poucos, o conceito absoluto de Sheol vai mudando. De local de mortos, passou a ser considerado um local temporário”.

“Depois de um tempo ali, os mortos que haviam sido justos e cumpriram a lei iam para a presença de Deus, ao passo que os que não o fizeram iam para um lugar repleto de fogo purificador, conhecido como Gehena.”

Este aspecto é crucial para compreender as disparidades que emergem nas concepções relativas à vida além da morte.

Segundo Tobón, “uma das grandes diferenças entre o judaísmo e as outras religiões é que eles acreditam que Deus faz uma aliança com eles e faz isso por meio de uma lei, que são os Dez Mandamentos”.

“Isso cria o conceito de recompensa e punição ‘divinas’. Aqueles que obedecem à lei serão recompensados ​​e aqueles que não o fizerem serão punidos. Isso não era tão evidente em outras culturas.”

McDonough destaca que o próprio Jesus enfatiza o inferno como lugar de punição.

“Jesus menciona uma ‘fornalha ardente’ onde os ímpios sofrerão tristeza e desespero e onde haverá ‘choro e ranger de dentes'”, descreve McDonough.

“Essas palavras serão fundamentais para o conceito de inferno que veremos na Idade Média e que continua até hoje.”

Plano do Monte Purgatório conforme descrito por Dante Alighieri na Divina Comédia. Crédito da imagem: Anthony Dekker, via Wikimedia commons.
Plano do Monte Purgatório conforme descrito por Dante Alighieri na Divina Comédia. Crédito da imagem: Anthony Dekker, via Wikimedia commons.

Os estudiosos esclarecem que o termo latino “infernum” começa a ser utilizado nas primeiras traduções do hebraico e do grego para o latim. Gradualmente, essa palavra substitui termos como “Sheol” e “Hades”, que constituem referências evidentes ao submundo nas civilizações antigas. Tobón explica que os primeiros cristãos assimilaram ao novo credo elementos do pensamento grego.

“Um elemento que eles incorporam é o conceito platônico de que o ser humano é composto de corpo e alma — e esse será o princípio que [resulta na ideia de que] as almas deverão ir para algum lugar após a morte”, afirma.

Inicia-se, assim, um debate teológico que, por volta do século VI, culmina na consolidação da concepção de que o inferno é um local onde as almas não arrependidas enfrentam um castigo eterno.

“Deve ficar claro que, segundo [a interpretação dos] os teólogos, o principal castigo é não estar na presença de Deus. O fogo e a tortura são algo mais simbólico”, diz McDonough.

Esse conceito de um local repleto de horrores torna-se amplamente difundido com a obra de Dante Alighieri no século XIV.

“Não que Dante tenha definido o inferno, mas ele reuniu de forma magistral todas as noções que existiam naquela época sobre esse lugar e digamos que estabelece um lugar-comum: é um lugar onde se sofre eternamente”, explica Tobón.

Com o passar do tempo, e em decorrência da resposta dos crentes e da influência de várias correntes teológicas, a concepção do inferno foi gradualmente evoluindo.

O Catecismo da Igreja Católica, por exemplo, diz: “A doutrina da Igreja afirma a existência do Inferno e a sua eternidade. As almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente, após a morte, aos infernos, onde sofrem as penas do Inferno, ‘o fogo eterno’.”

Cenotes, enormes poços presentes no México, eram considerados porta de entrada para submundo maia. Crédito da imagem: Bernard DUPONT, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons
Cenotes, enormes poços presentes no México, eram considerados porta de entrada para submundo maia. Crédito da imagem: Bernard DUPONT, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Segundo os especialistas consultados pela BBC News Mundo, as representações do submundo em outras religiões e culturas frequentemente denotam um local de descanso para as almas, em vez de serem concebidos como locais de punição.

Por exemplo, no budismo, há a noção de Naraka, um submundo caracterizado como um local de tormento. No entanto, esses lugares geralmente não são considerados definitivos, mas sim transitórios.

No Islã, o Alcorão menciona repetidamente um “lugar de fogo”, enquanto há uma tradição que sugere que as almas dos infiéis serão enviadas para Jahannam, uma versão do inferno.

  • Veja também: Xibalba: O enigmático submundo maia por onde viajavam os espíritos

Tobón também destaca exemplos provenientes de povos indígenas do continente americano, como o Xibalbá, o submundo maia acessível através de grandes poços de água conhecidos como cenotes.

“É o submundo, onde há tormento, mas não é um castigo por não se cumprir a lei de um deus, é o lugar para onde vão todos os homens após a morte”, explica.

“Já para os muíscas (ou chibchas), que viveram na Colômbia, o submundo era um lugar belo — na realidade, ele é descrito como um lugar ‘tão verde como a cor das esmeraldas’.”

Via: BBC

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