Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando neste site, você concorda com o uso de cookies. Para obter mais informações, consulte nossa Política de privacidade.
Aceitar

Ciência, espaço e tecnologia

Verdade Ufo Verdade Ufo
Donate
Search
  • Início
  • Categorias
    • Paranormal
    • Mistérios
    • Espacial
    • Arqueologia
    • Notícias científicas
    • Tecnológico
  • ISS AO VIVO
  • Contato
  • Sobre Nós
  • Uso justo
Reading: James Webb identifica a menor anã marrom já vista
Compartilhar
Aa
Pesquisa
  • Início
  • Categorias
    • Paranormal
    • Mistérios
    • Espacial
    • Arqueologia
    • Notícias científicas
    • Tecnológico
  • ISS AO VIVO
  • Contato
  • Sobre Nós
  • Uso justo
Follow US

Home - Espacial - James Webb identifica a menor anã marrom já vista

Espacial

James Webb identifica a menor anã marrom já vista

Uma equipe de astrônomos identificou a menor anã marrom já vista, com apenas 3 a 4 vezes a massa de Júpiter.

Última atualização: 14/12/2023
Por Equipe Verdade Ufo Publicado 14 de dezembro de 2023
Compartilhar
James Webb identifica a menor anã marrom que flutua livremente
A câmera de infravermelho próximo do Telescópio Webb mostra a parte central do aglomerado estelar IC 348. Créditos: NASA, ESA, CSA, STSCI, K. Luhman (Penn State University) e C. Alves de Oliveira (ESA)
Ads

Com o avanço da tecnologia dos telescópios, os astrônomos têm feito grandes descobertas sobre os menores e mais leves objetos celestes. Recentemente, uma equipe internacional de pesquisadores usando o poderoso Telescópio Espacial James Webb descobriu possivelmente a menor anã marrom já detectada.

As anãs marrons são corpos celestes situados na fronteira entre estrelas e planetas. Originam-se como estrelas, alcançando uma densidade suficiente para entrar em colapso sob sua própria gravidade, porém, nunca atingem a densidade e temperatura necessárias para iniciar a fusão de hidrogênio e se tornarem estrelas.

No extremo inferior da escala, algumas anãs marrons são comparáveis a gigantes gasosos, possuindo apenas algumas vezes a massa de Júpiter.

Ads

A comunidade astronômica busca determinar o menor objeto capaz de formar-se de maneira semelhante a uma estrela. Uma equipe internacional, que utiliza o Telescópio Espacial James Webb da NASA/ESA/CSA, identificou o novo detentor desse recorde: uma diminuta anã marrom que flutua livremente, possuindo apenas três a quatro vezes a massa de Júpiter.

“Uma pergunta básica que você encontrará em todos os livros de astronomia é: quais são as menores estrelas? É isso que estamos tentando responder”, explicou o autor principal Kevin Luhman, da Universidade Estadual da Pensilvânia.

Veja também

O James Webb realmente encontrou evidências de vida alienígena?

Câmera Dalek e a busca por tecnoassinaturas alienígenas

Espaço é fonte de temores que podem gerar teorias da conspiração

"

Para localizar a recém-descoberta anã marrom, Luhman e sua colega, Catarina Alves de Oliveira, optaram por investigar o aglomerado estelar IC 348, situado a aproximadamente 1.000 anos-luz de distância na região de formação estelar de Perseu.

Ads

Este aglomerado é consideravelmente jovem, com apenas cerca de cinco milhões de anos. Como resultado, eventuais anãs marrons ainda apresentariam brilho relativamente intenso na faixa infravermelha, irradiando o calor de seu processo de formação.

A equipe iniciou o processo capturando imagens do núcleo do aglomerado por meio da câmera NIRCam (Near-Infrared Camera) do Telescópio Espacial James Webb, identificando as anãs marrons candidatas com base em seu brilho e tonalidades.

Posteriormente, os alvos mais promissores foram rastreados utilizando o conjunto de micro-objetivas NIRSpec (Near-Infrared Spectrograph) do Webb.

Aglomerado estelar IC 348 (imagem NIRCam anotada)
Aglomerado estelar IC 348 (imagem NIRCam anotada)

A sensibilidade ao infravermelho do Telescópio Espacial James Webb foi crucial, possibilitando à equipe detectar objetos de luminosidade inferior aos que podem ser observados pelos telescópios terrestres.

Além disso, a nitidez da visão proporcionada pelo Webb permitiu à equipe discernir entre anãs marrons pontuais de tonalidade vermelha e galáxias de fundo com manchas.

Esse processo de seleção conduziu a três alvos intrigantes, cujas massas variam de três a oito vezes a de Júpiter, exibindo temperaturas superficiais que oscilam entre 830 e 1.500 graus Celsius. O menor entre eles possui uma massa de apenas três a quatro vezes a de Júpiter, conforme indicado por modelos computacionais.

Explicar como uma anã marrom tão diminuta pode se formar representa um desafio teórico. Uma nuvem de gás densa e volumosa possui gravidade suficiente para entrar em colapso e originar uma estrela.

Contudo, devido à sua gravidade menos intensa, é presumivelmente mais difícil para uma nuvem de menor porte entrar em colapso e dar origem a uma anã marrom, especialmente aquelas com massas comparáveis às de planetas gigantes.

“É muito fácil para os modelos atuais criar planetas gigantes em um disco ao redor de uma estrela”, disse Catarina Alves de Oliveira, da ESA, pesquisadora principal do programa de observação. “Mas nesse aglomerado, seria improvável que esse objeto se formasse em um disco, em vez de se formar como uma estrela, e três massas de Júpiter são 300 vezes menores que o nosso Sol. Portanto, temos que nos perguntar: como o processo de formação de estrelas funciona com massas tão pequenas?”

Além de oferecer insights sobre o processo de formação estelar, as diminutas anãs marrons desempenham um papel crucial na ampliação do entendimento dos astrônomos sobre os exoplanetas.

As anãs marrons menos massivas apresentam sobreposição com os exoplanetas de maior porte, indicando a possibilidade de compartilharem algumas propriedades similares. No entanto, a facilidade de estudo de uma anã marrom flutuante supera a de um exoplaneta gigante, este último frequentemente oculto pelo brilho de sua estrela hospedeira.

Duas das anãs marrons identificadas nessa pesquisa exibem a assinatura espectral de um hidrocarboneto não identificado, uma molécula composta por átomos de hidrogênio e carbono.

Essa mesma assinatura infravermelha foi previamente detectada pela missão Cassini da NASA nas atmosferas de Saturno e de sua lua Titã. Além disso, observações similares foram registradas no meio interestelar, o espaço entre as estrelas.

“Essa é a primeira vez que detectamos essa molécula na atmosfera de um objeto fora do Sistema Solar”, explicou Catarina. “Os modelos para atmosferas de anãs marrons não preveem sua existência. Estamos olhando para objetos com idades mais jovens e massas mais baixas do que nunca, e estamos vendo algo novo e inesperado.”

Dado que esses objetos estão situados confortavelmente na faixa de massa dos planetas gigantes, surge a indagação sobre se são genuinamente anãs marrons ou se tratam-se de planetas dissidentes que foram expulsos de sistemas planetários.

Embora a equipe não possa descartar completamente essa última possibilidade, sustentam a tese de que é consideravelmente mais provável que sejam anãs marrons em vez de planetas ejetados.

Aglomerado estelar IC 348 (imagem da bússola NIRCam)
Aglomerado estelar IC 348 (imagem da bússola NIRCam)

A probabilidade de um planeta gigante ser ejetado é baixa por dois motivos fundamentais. Em primeiro lugar, esses planetas são geralmente incomuns, especialmente quando comparados a planetas de massas menores.

Em segundo lugar, a maioria das estrelas possui uma massa reduzida, e a ocorrência de planetas gigantes é particularmente rara entre essas estrelas. Dessa forma, é pouco provável que a maioria das estrelas no aglomerado IC 348, predominantemente composto por estrelas de baixa massa, tenha a capacidade de gerar planetas de dimensões tão consideráveis.

Além disso, devido à juventude do aglomerado, com apenas cinco milhões de anos, é improvável que tenha transcorrido tempo suficiente para a formação e ejeção de planetas gigantes de seus sistemas.

  • Veja também: Helicity Space arrecada US$ 5 mi para desenvolver motores de fusão.

A descoberta de mais objetos dessa natureza contribuirá para esclarecer sua classificação. Teorias indicam que é mais provável encontrar planetas desonestos nos arredores de um aglomerado estelar, portanto, uma expansão da área de pesquisa pode revelar sua presença no IC 348.

Trabalhos futuros também podem incorporar pesquisas mais extensas capazes de detectar objetos de menor tamanho e luminosidade.

O levantamento breve realizado pela equipe tinha a expectativa de detectar objetos tão pequenos quanto duas vezes a massa de Júpiter. Pesquisas mais prolongadas teriam facilidade em identificar massas comparáveis à de Júpiter.

Os resultados da pesquisa foram publicados no Astronomical Journal.

VIA: ESA
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Pinterest Whatsapp Whatsapp Reddit Telegram

Siga-nos

INSCREVA-SE AGORA

Assine gratuitamente nosso boletim informativo para receber nossos artigos mais recentes instantaneamente!

Obrigado por se registrar. Verifique sua caixa de entrada para confirmar sua assinatura.

MAIS RECENTES

Audiência do Congresso oferece informações sobre OVNIs
Mistérios

Audiência do Congresso oferece informações sobre OVNIs

Figuras proeminentes da comunidade ufológica ofereceram suas percepções aos representantes do governo durante a reunião de quinta-feira.

Por Equipe Verdade Ufo 4 de maio de 2025
O estranho mundo da frenologia
Notícias científicas

O estranho mundo da frenologia

A frenologia era uma pseudociência que envolvia a medição de saliências no crânio para prever características mentais.

Por Equipe Verdade Ufo 30 de abril de 2025
O James Webb realmente encontrou evidências de vida alienígena
Espacial

O James Webb realmente encontrou evidências de vida alienígena?

Um estudo sugerindo que o exoplaneta K2-18b apresenta sinais potenciais de vida alienígena foi recebido com ceticismo pela comunidade científica. Veja a verdade sobre o que o Telescópio Espacial James…

Por Equipe Verdade Ufo 27 de abril de 2025

VOCÊ TAMBÉM PODE GOSTAR

O James Webb realmente encontrou evidências de vida alienígena?

Um estudo sugerindo que o exoplaneta K2-18b apresenta sinais potenciais de vida alienígena foi recebido com ceticismo pela comunidade científica.…

Espacial
27 de abril de 2025

Câmera Dalek e a busca por tecnoassinaturas alienígenas

Uma Câmera Infravermelha de Céu Completo Chamada Dalek Continua a Busca por Tecnoassinaturas Alienígenas.

Espacial
9 de abril de 2025

Espaço é fonte de temores que podem gerar teorias da conspiração

O medo do espaço pode se combinar com a desconfiança sobre governos e instituições, levando-nos a adotar teorias da conspiração.

Espacial
30 de março de 2025

Os maiores compostos orgânicos já encontrados em Marte

A descoberta foi feita em uma amostra de rocha coletada pelo rover Curiosity na Yellowknife Bay, uma antiga bacia lacustre…

Espacial
26 de março de 2025
Verdade Ufo

Bem-vindo ao Verdade Ufo – sua porta de entrada para um universo de descobertas!

  • Espacial
  • Notícias científicas
  • Arqueologia
  • Tecnológico
  • Mistérios
  • Paranormal
  • Conspirações
  • Sobre
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso
  • Uso justo

Siga-nos:

Copyright © 2025 Verdade Ufo ‧ All rights reserved.

Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?