A incidência significativa de relatos por parte de pilotos de aviação comercial acerca de avistamentos de OVNIs tem sido uma característica notória.
No entanto, é notável a escassez de pilotos que optaram por divulgar publicamente suas observações. Dentre esses casos encontra-se o notório Incidente do Voo 169 da VASP.
Um dos episódios mais meticulosamente registrados teve lugar durante a noite que abrangeu o período entre os dias 7 e 8 de fevereiro de 1982.
Concomitantemente, diversos passageiros e membros das tripulações de distintas aeronaves foram testemunhas oculares do surgimento de um objeto luminoso que exibiu trajetória coincidente com a da aeronave na qual estavam embarcados.
Um dos episódios mais minuciosamente documentados teve lugar durante o período noturno que abrangeu as datas de 7 a 8 de fevereiro de 1982.
"Tanto passageiros quanto a equipe de voo de distintas aeronaves puderam testemunhar a manifestação de um objeto luminoso que acompanhou a trajetória da aeronave.

O avião modelo Boeing 727-200, pertencente à companhia aérea brasileira VASP e identificado como Voo 169, realizou a decolagem a partir do Aeroporto de Fortaleza, com destino à cidade de São Paulo, efetuando uma escala intermédia no Aeroporto do Rio de Janeiro.
A partida da aeronave teve lugar às 2:00 da manhã, em meio a condições meteorológicas favoráveis que prevaleceram ao longo de toda a extensão do itinerário planejado.
O piloto encarregado da condução da aeronave, o Sr. Gerson Maciel de Britto, relata que, após aproximadamente uma hora de voo transcorrida, durante o sobrevoo da área geográfica correspondente à cidade de Petrolina, situada no estado de Pernambuco, percebeu a presença de um ponto luminoso no campo de visão localizado no lado esquerdo da aeronave.
Nesse contexto, o Comandante responsável pelo Voo 169 da VASP emitiu a suposição de que a referida fonte luminosa pudesse corresponder a uma outra aeronave cujos faróis de navegação estivessem ativados.
Em consonância com a trajetória planejada para a aeronave em questão, a equipe de voo empreendeu esforços para discernir a provável orientação de outras aeronaves, tendo em vista que a área em referência constitui um ponto de convergência das vias aéreas que se estendem desde o sul do território brasileiro até as regiões da África e da Europa.
Constatou-se que o ponto luminoso em questão preservava uma equidistância em relação à aeronave em que se encontravam, não manifestando uma convergência perceptível com a rota percorrida pelo Voo 169 da VASP.
O Comandante Britto, adicionalmente, efetuou a identificação visual da lua e de Vênus, a estrela mais resplandecente naquele instante temporal.
Em um lapso de tempo subsequente, a equipe aérea logrou observar uma mutabilidade marcante na luminosidade emanada pelo objeto, caracterizando-se por uma metamorfose semelhante à de uma esfera luminosa em processo de rotação, que por sua vez parecia induzir a ionização dos gases circundantes, culminando na manifestação de matizes cromáticas predominantemente avermelhadas, alaranjadas e azuladas.
Diante desse cenário, o Comandante Britto diligenciou o contato direto com o controlador de tráfego aéreo sediado em Recife, vinculado à CINDACTA III, entidade incumbida da supervisão e regulação das operações aéreas na área em questão.
O controle de tráfego aéreo e outras aeronaves se envolvem no Incidente
O Centro Integrado de Controle de Tráfego Aéreo e Defesa Aérea (CINDACTA) desempenha a função de órgão central de gerenciamento e supervisão do tráfego aéreo no território brasileiro.
A estrutura operacional consiste em quatro unidades CINDACTA, cada uma incumbida da responsabilidade pela condução das atividades de controle em distintas áreas geográficas do espaço aéreo nacional.
O Comandante, nesse contexto, dirigiu uma consulta ao controlador da instância CINDACTA, buscando obter informações sobre a presença de outra aeronave nas imediações.
Foram suscitadas indagações acerca da plausibilidade de uma das aeronaves integrantes da Força Aérea Brasileira (FAB) estar envolvida em uma missão de caráter especial ou possivelmente em uma atividade de treinamento.
Entretanto, é costumeiro que, antes do procedimento de decolagem, a autoridade de controle de tráfego aéreo divulgue tais informações relevantes.
A resposta emitida pela estação CINDACTA em Recife comunicou a ausência de conhecimento relativo a eventuais empreendimentos de natureza militar e não dispunha de informações concernentes a qualquer outra aeronave envolvida no contexto do Voo 169.
A equipe de tripulantes redobrou sua atenção para com o Fenômeno Aéreo Não Identificado, cuja manifestação de transmutação cromática intensa serviu para corroborar a convicção de que os sinais luminosos observados não guardavam correspondência com os faróis de navegação de uma aeronave convencional.
Assim, o Comandante Britto prosseguiu com o curso do voo, abstendo-se de efetuar quaisquer ajustes na trajetória, haja vista que, sob a perspectiva adotada, a presença do OVNI não se delineava como uma fonte de risco iminente.

No entanto, posterior a esse evento, o objeto deu início a um movimento caracterizado por uma velocidade excessivamente elevada.
Perseguindo um OVNI.
O Voo 169 operava a uma velocidade aproximada de 900 km/h, e por meio da ativação do radar, foi possível realizar a observação do deslocamento do OVNI em proximidade à aeronave e, posteriormente, verificar sua posição em relação à parte dianteira da cabine, em uma distância estimada entre 80 e 96 quilômetros, transcorrida em um intervalo de tempo extremamente curto.
É válido mencionar que o modelo de aeronave em questão possuía a capacidade de alcançar velocidades compatíveis com Mach 0.9, correspondendo a 961 km/h ou 519 km/h.
Em períodos específicos, o OVNI se afastava consideravelmente, resultando em uma diminuição perceptual da intensidade luminosa, seguida por uma subsequente retração em direção ao ponto de origem.

Sob a jurisdição do Centro Integrado de Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), situado em Brasília, o piloto expressou um questionamento ao controle de tráfego aéreo naquela região.
O mencionado aviador comunicou formalmente ao CINDACTA a respeito da observação que realizou de um Objeto Voador Não Identificado.
O CINDACTA, por sua vez, emitiu um relato informando que não havia registros de quaisquer sinais ou objetos detectados em seu âmbito de monitoramento por meio do sistema de radar baseado em eco.
O Comandante, diante deste contexto, apresentou uma indagação adicional, indagando sobre a possibilidade de outras aeronaves terem avistado e testemunhado o mesmo objeto inexplicável.
O setor de controle de tráfego aéreo estabeleceu contato com uma aeronave de grande porte da companhia Aerolíneas Argentinas, um Jumbo, o qual corroborou o avistamento do objeto em questão, embora não tenha sido capaz de proceder com a sua identificação.
Outrossim, uma aeronave pertencente à companhia Transbrasil, realizando o trajeto de Brasília para o Rio de Janeiro, subscreveu as informações previamente relatadas a respeito do voo 169, adicionalmente afirmando ter sido testemunha ocular da presença do objeto por um intervalo considerável de tempo.
O piloto da referida aeronave da Transbrasil, cujo nome é Fernando Guimarães, ao receber a mensagem, diligenciou uma solicitação para a confirmação da possível velocidade do OVNI, estimando valores próximos a 906 ou 906 km/h.
Em um desdobramento posterior, o piloto Guimarães comunicou ao CINDACTA que o OVNI estava interferindo com os sistemas sonoros da aeronave, gerando um ruído intrusivo.
Apesar da ausência de instruções para alteração de trajetória advindas do controle de tráfego aéreo, o Comandante da aeronave manteve a continuidade do voo na sua trajetória inicialmente estabelecida.
Teria sido um encontro Imediato do Terceiro Tipo com o Voo 169?
Nas imediações de Belo Horizonte, o objeto que anteriormente mantinha uma distância constante passou a se aproximar gradualmente da aeronave identificada como Voo 169.
A equipe a bordo, por meio de observação visual, registrou um notório incremento na intensidade luminosa emitida pelo objeto.
De maneira concomitante, o Centro Integrado de Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA) estabeleceu um canal de comunicação direta com o Voo 169, reportando a detecção de um objeto nas coordenadas das 9 horas no lado esquerdo da aeronave, corroborando, assim, com as percepções visuais da equipe a bordo.
A distância entre as duas entidades, ou seja, a aeronave e o objeto em questão, foi estimada em aproximadamente 16 milhas náuticas, correspondendo a cerca de 18,5 milhas terrestres, equivalente a aproximadamente 34 quilômetros.
Na medida em que o OVNI se aproximava, a equipe da aeronave passou a discernir com maior clareza as características distintivas do perfil do objeto, que se assemelhava a uma embarcação de natureza metálica.
Quanto à configuração física do objeto, destaca-se a sua conformação discoidal, a qual apresentava dimensões equiparáveis à envergadura de duas aeronaves de grande porte, do tipo jumbo.
É relevante mencionar que o operador de radar incumbido da supervisão da situação não emitiu quaisquer instruções para alterar a altitude da aeronave ou para modificar o plano de voo preestabelecido.
Em um gesto que denota a curiosidade e a possibilidade de comunicação com o fenômeno observado, o Comandante da aeronave emitiu uma mensagem de saudação codificada em código morse, uma atitude que reflete a crença de que o OVNI poderia constituir-se como uma manifestação de uma potencial civilização extraterrestre.
Os passageiros testemunharam o OVNI.
O Comandante convocou os demais ocupantes da aeronave, quase 150 passageiros, além da tripulação, para testemunhar o fenômeno que ocorria ao lado da embarcação.
Uma luminosidade intensa, de matiz azul fluorescente, iluminou de maneira marcante o interior do Voo 169. Os passageiros observaram a ocorrência com serenidade, havendo registros de alguns deles dentro da área da cabine de controle.
Contudo, apenas dois passageiros optaram por não participar do episódio. O Bispo Aloísio Lorscheider e seu assessor permaneceram em seus respectivos assentos, não se envolvendo na observação do evento.
O OVNI, mantendo uma distância constante de 16 milhas náuticas em relação à aeronave do Voo 169, manteve tal posicionamento até o momento em que o procedimento de descida da aeronave foi iniciado.
Posteriormente, o objeto em questão afastou-se em direção à parte inferior da Baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro, ao passo que o Comandante concentrou sua atenção exclusivamente no processo de aterrissagem da aeronave.
Entretanto, o restante da equipe de tripulação continuou monitorando a presença do OVNI, efetuando estimativas que situavam sua altitude em aproximadamente 6.000 pés.
Após um período de três minutos, o Voo 169 efetuou sua aterrissagem no Aeroporto do Galeão, situado no núcleo urbano do Rio de Janeiro.

OVNI sobre o Estádio do Maracanã

No dia 10 de fevereiro, o periódico “Jornal dos Esportes”, uma publicação diária, trouxe à tona o relato de José da Rocha Ribeiro, o qual afirmou ter testemunhado o mesmo Fenômeno de Objeto Voador Não Identificado nas proximidades do Estádio do Maracanã.
O Sr. Ribeiro era residente das ruas Teodoro da Silva e Barão de São Francisco Filho, situadas no bairro Andaraí, a uma distância de 2,22 quilômetros (ou 1,38 milhas) do referido estádio.
Na madrugada do dia 8 de fevereiro, por volta das 4h40, o Sr. Ribeiro, que enfrentava dificuldades com insônia, relatou ter visualizado uma “vasta esfera de luminosidade pairando sobre o Maracanã”.
Este horário de observação é coincidente com a sequência temporal do incidente envolvendo o OVNI durante o Voo 169 da VASP. O Comandante Gerson Britto, responsável pela aeronave, reportou que perdeu a visualização do OVNI às 4h35 daquela mesma madrugada, momento no qual estava engajado na preparação para a fase de aterrissagem da aeronave.
O Pronunciamento Oficial
A entidade CINDACTA, responsável pelo controle abrangente do tráfego aéreo no âmbito territorial brasileiro, refutou qualquer ocorrência anômala durante a operação do Voo 169 da companhia aérea VASP.
Em contrapartida à situação registrada cinco anos antes, esta instituição optou por divulgar publicamente a sua identificação de dez objetos registrados em seus sistemas de radar, além de comunicar a uma aeronave que se encontrava na área a respeito da presença dos Objetos Voadores Não Identificados em trajetórias que alcançavam uma velocidade aproximada de 1.600 quilômetros por hora.
A Conclusão do Incidente do Voo 169
Pesquisadores científicos, meteorologistas e outros profissionais especializados têm explorado diversas conjecturas para explicar o referido fenômeno:
- Vênus.
- Raio globular.
- Explosões solares.
- Nuvem lenticular.
A suposição de que o Voo 169 teria avistado o planeta Vênus em um dia de luminosidade invulgar.
Entretanto, o astrônomo Rogério de Freitas, em uma subsequente análise da rota precisa do voo da VASP, conduzida dias após o ocorrido a convite de uma emissora de televisão, questionou a possibilidade de um piloto de tal experiência como o Comandante Britto confundir o objeto avistado com o planeta Vênus.
Os investigadores também rejeitaram a possibilidade de Erupções Solares serem a explicação para o fenômeno.
Dadas as condições atmosféricas claras, com ausência predominante de nuvens durante a maior parte do voo, torna-se improvável a formação de nuvens lenticulares, e ainda mais improvável a formação de Raio globular.
Quatro anos após o evento, nos dias 19 e 20 de maio de 1986, o espaço aéreo do sudeste brasileiro registrou um total de 21 Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), alguns deles de dimensões consideráveis.
Um oficial militar veio a público e relatou a incursão de aeronaves desconhecidas no espaço aéreo do Brasil. Esse evento ficou conhecido como “A Noite Oficial dos OVNIs no Brasil”.
Um mês após esse episódio, outro OVNI foi avistado por mais de 20.000 testemunhas sobre um estádio de futebol durante um jogo oficial do Campeonato Brasileiro, ocorrido em um estado distinto.