No dia 30 de junho de 1908, uma imponente bola de fogo irrompeu nos céus e causou uma explosão na região das florestas de Tunguska, localizada na Sibéria.
A violenta colisão resultou na devastação de uma extensa área florestal, abrangendo centenas de quilômetros, cuja causa ainda permanece como um enigma sem resolução definitiva.
Na ocasião da explosão, as dificuldades inerentes em alcançar aquela região remota da Sibéria impediam a pronta busca por evidências que pudessem lançar luz sobre os eventos ocorridos.
Contudo, somente em 1927, uma expedição de pesquisa foi liderada pelo cientista Leonid Kulik, tendo como objetivo investigar minuciosamente o local.
Desafortunadamente, essa incursão não culminou na descoberta de uma cratera ou de quaisquer fragmentos de meteorito, resultando na persistência do enigma sem solução.
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Atualmente, os estudiosos sustentam a hipótese de que ocorreu uma explosão atmosférica, resultante do colapso de um cometa ou asteroide, ao invés de um impacto direto com a superfície terrestre.
Esse fenômeno desencadeou uma formidável onda de choque no ar, cuja intensidade foi capaz de provocar a queda de uma vasta extensão florestal.