Benjamin, o último tilacino vivo conhecido, faleceu em 1936 no Zoológico de Hobart.
O tilacino era um marsupial carnívoro peculiar que era nativo da Austrália, Tasmânia e Nova Guiné. É um dos exemplos recentes mais conhecidos de uma espécie que foi extinta por técnicas de caça humana.
O último espécime vivo confirmado foi um que foi alojado no Zoológico Beaumaris de Hobart até falecer em 1936, seus restos mortais foram preservados e mantidos em local seguro.
Esses restos desapareceram logo depois, iniciando pesquisas de décadas por pesquisadores para descobrir o que aconteceu com eles.
Os restos mortais do tilacino, consistindo de pele e esqueleto preservados, foram recentemente redescobertos dentro de um armário no Zoológico de Hobart, 85 anos depois de terem sido vistos pela última vez.
"Eles estiveram lá o tempo todo, como costuma acontecer, bem na frente dos olhos dos pesquisadores.
“Durante anos, muitos curadores e pesquisadores de museus procuraram por seus restos sem sucesso, já que nenhum material de tilacino datado de 1936 havia sido registrado”, disse o autor Robert Paddle.
“Supunha-se que seu corpo havia sido descartado.”
O relato de um ex-taxidermista teria sido descoberto por um curador de museu, o que motivou um estudo do acervo da instituição. Ninguém sabia na época que o animal em questão era o último tilacino; já havia sido usado como uma exposição itinerante na Austrália.
“Naquela época, eles pensaram que ainda havia animais no mato”, disse a curadora Kathryn Medlock.
Este artigo foi originalmente publicado por Unexplained Mysteries. Leia o artigo original aqui.