Arqueólogos recentemente revelaram uma descoberta impressionante no Templo Ta Prohm, localizado no Parque Arqueológico de Angkor, no noroeste do Camboja. As estátuas centenárias de arenito foram desenterradas durante os esforços de restauração conduzidos pela Autoridade Nacional Apsara (ANA), a entidade governamental encarregada de administrar e preservar o vasto parque arqueológico.
O Parque Arqueológico de Angkor, classificado como Patrimônio Mundial da UNESCO, é uma joia cultural na província de Siem Reap. A ANA, desempenhando um papel crucial na gestão e proteção desse local histórico, divulgou a notícia por meio de um comunicado oficial.
Net Simon, arqueólogo do Departamento de Conservação de Monumentos e Arqueologia Preventiva da ANA, detalhou a natureza intrigante das estátuas recentemente descobertas.
Entre as peças notáveis, destacam-se duas estátuas de Buda, acompanhadas por um Naga, além de duas estátuas de Buda com cabeças e mãos danificadas. Outras descobertas incluem uma escultura de Avalokitesvara, uma divindade venerada, e um frontão adornado com uma escultura de Buda.
“As estátuas foram encontradas enterradas sob a plataforma do Portão Sul do Templo Ta Prohm”, disse Net Simon na declaração, acrescentando que a equipe arqueológica encontrou as estátuas quando começou a restauração do portão.
"O Templo Ta Prohm, erguido no final do século XII durante o reinado do rei Jayavarman VII, é uma peça crucial do panorama arquitetônico e religioso do parque Angkor. Sua importância histórica e cultural é evidente na riqueza das esculturas e na complexidade da estrutura, testemunhando o esplendor da civilização khmer.
O parque Angkor, abrangendo uma área de 401 quilômetros quadrados, é o destino turístico mais popular do Camboja.
De acordo com a Angkor Enterprise, empresa estatal responsável pela gestão do turismo no local, aproximadamente 700.000 turistas internacionais visitaram o parque de janeiro a novembro deste ano. Essa afluência turística gerou uma receita bruta notável de US$ 32,5 milhões por meio da venda de ingressos.
A descoberta das estátuas centenárias não apenas enriquece nosso entendimento da história de Angkor, mas também destaca a importância contínua da preservação e restauração desses tesouros arqueológicos.
- Veja também: Placa de maldição de 500 anos encontrada na Alemanha
O trabalho árduo dos arqueólogos e o compromisso das autoridades em manter viva a herança cultural refletem a necessidade de equilibrar o turismo com a conservação, garantindo que as futuras gerações possam testemunhar a grandiosidade do passado que essas estátuas revelam.
Este achado arqueológico, sem dúvida, acrescenta uma nova camada de fascínio à já rica narrativa de Angkor.