A rica história da Península Arábica continua a surpreender e encantar, desta vez com a descoberta de uma peça única que remonta à Era Paleolítica. A Comissão Real para AlUla (RCU) da Arábia Saudita anunciou recentemente a emocionante descoberta da cabeça de um grande machado biface no local de Qurh, na província de AlUla.

Essa relíquia, estimada em mais de 200.000 anos de idade, representa um tesouro arqueológico significativo que lança nova luz sobre a presença humana nos primórdios da civilização.

A equipe de escavação arqueológica, liderada pela consultoria de patrimônio TEOS Heritage, revelou detalhes intrigantes sobre esse artefato notável. O machado, robusto e feito de pedra basáltica macia, possui impressionantes 51,3 cm de comprimento.

Sua singularidade reside no fato de ter sido habilmente trabalhado em ambos os lados, resultando em uma borda forte. A especulação sobre sua função inicial gira em torno do corte ou picoteamento de carne de animais, embora estudos mais aprofundados estejam em andamento para desvendar sua verdadeira finalidade.

A possibilidade de o machado ter uma função simbólica devido ao seu tamanho também é considerada pelos pesquisadores.

O local de Qurh, um dos mais importantes da história inicial do período islâmico, revela-se como uma janela fascinante para o passado. Envolto em segredos, tesouros históricos e achados arqueológicos, o local tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento da região ao longo dos séculos.

A descoberta do machado gigante é creditada à equipe dedicada de arqueólogos da TEOS Heritage, que tem explorado a área em busca de evidências que atestem a existência do homem nos tempos antigos.

Embora a equipe já tenha encontrado diversos objetos que remontam ao início do período islâmico, a magnitude desta nova descoberta eleva o significado histórico da região, transcende fronteiras e se torna um novo capítulo na narrativa da humanidade.

Gezim Aksoy, diretor do projeto, enfatizou a singularidade do achado, afirmando: “Após uma exaustiva pesquisa global, nenhum outro machado biface de dimensões semelhantes foi encontrado. Isso sugere que esse pode ser um dos maiores machados bifaces já descobertos”.

A magnitude do artefato não apenas destaca a importância histórica da região, mas também coloca AlUla no centro das atenções arqueológicas globais.

Além da descoberta do machado, a RCU está liderando outros 11 projetos arqueológicos em AlUla e Khyber, demonstrando um compromisso firme com a preservação e a exploração do rico patrimônio cultural e natural da região.

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Essa ênfase em descobertas arqueológicas é uma parte vital do plano de desenvolvimento abrangente da comissão, que visa posicionar AlUla como líder mundial em patrimônio natural e cultural.

Em resumo, a descoberta da cabeça do machado biface em Qurh não apenas enriquece nosso entendimento da pré-história na Península Arábica, mas também destaca a importância de preservar e explorar o passado para moldar o futuro. A história fascinante de AlUla continua a se desdobrar, revelando tesouros que conectam as gerações modernas com os primeiros vestígios da humanidade.