A Coalizão Científica para Estudos de Fenômenos Aéreos Não Identificados (SCU) divulgou um recente relatório que investiga a possibilidade de que a observada ausência de interação desses eventos anômalos com seu contexto físico possa ser derivada da aplicação de um campo de força funcionalizado.
O termo UAP não foi empregado de maneira superficial em relação aos previamente designados como OVNIs.
Para além da remoção do estigma acumulado ao longo de décadas, essa nova terminologia busca expandir a abrangência das observações para incluir tanto o espaço quanto o interior dos oceanos.
A despeito de a letra “A” inicialmente denotar “aéreo”, sua evolução subsequente para Aeroespacial/Submarino e, por fim, para uma designação mais concisa, “Anômalo”, reflete a intenção de contemplar esses fenômenos sob uma perspectiva mais abrangente.
Ademais, considerando que determinados UAPs ocasionalmente executam manobras e manifestam comportamentos que transcedem os limites da física conhecida e, inclusive, extrapolam o domínio de nossa própria dimensão, o termo “fenômeno” se revela mais apropriado do que “objeto”.
"Nesse sentido, a Coalizão Científica para Estudos de UAP desenvolveu um documento com o propósito de elucidar os avistamentos que testemunhas ao redor do mundo têm relatado, capturando as ocorrências extraordinárias.
A título de ilustração, há repetidos relatos que apontam para o movimento desses objetos de forma assemelhada àquele que ocorreria numa esfera autônoma, com incursões e emergências dos oceanos que não demonstram alterações de velocidade, bem como viragens abruptas de 90 graus no ar sem redução da velocidade.
Conforme argumentado pelos autores do estudo inédito, essa dinâmica pode ser atribuída à existência de um “campo de força que irradia de tais dos objetos” conceito que, convém destacar, tem sido sustentado pelos estudiosos de ufologia por muito tempo.
“Poderia permitir-lhes mover-se através da água sem experimentar mudanças significativas de pressão ou cavitação, e através do ar sem gerar ondas de choque, estrondos sônicos ou aquecimento aerodinâmico. Embora a aplicação e a origem desse campo de força sejam puramente especulativas, nossa pesquisa utilizando dinâmica de fluidos computacional (CFD) demonstrou que a operação desse campo de força pode efetivamente reduzir as características de dinâmica de fluidos que frequentemente estão associadas ao movimento rápido de objetos por esses meios”, lê-se no resumo do documento.
“Sabendo que os UAPs representam um risco significativo para a segurança dos voos, nosso trabalho desempenha um papel importante na compreensão de como eles podem operar. Esse conhecimento poderia levar ao desenvolvimento de tecnologias que auxiliem os pilotos a reconhecer e evitar UAPs, mitigando os riscos associados a esses fenômenos inexplicáveis”.
O estudo divulgado ostenta a designação de “Interações Aerodinâmicas e Mitigação de Turbulência por Fenômenos Aeroespaciais Submarinos Não Identificados”, estando disponível para leitura abaixo: