Assim como os (OVNIs), os objetos subaquáticos não identificados também teriam sido renomeados pelos militares, agora são (UUPS), a fim de reduzir o estigma associado a esses fenômenos.
Tal informação foi revelada em um e-mail trocado entre Tim Gallaudet, um ex-oceanógrafo da Marinha e administrador do Escritório Nacional de Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA), e o Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios do Pentágono (AARO).
No referido documento, Gallaudet expressamente recomendou o estudo dos Fenômenos Subaquáticos Não Identificados (UUPs), que são observados ao atravessar a interface ar-mar.
De acordo com especialistas que atentaram para este fato, indivíduos que buscarem obter informações específicas sobre objetos subaquáticos não identificados por meio da Lei de Acesso à Informação provavelmente solicitarão todos os documentos que contenham o termo “USO” (conhecido como “OSNI” em espanhol). Entretanto, tal procedimento pode levar à ausência de registros a respeito do fenômeno, uma vez que órgãos governamentais podem ter utilizado outro termo para se referir aos mesmos.
"Refazendo o Conhecimento sobre os Oceanos
Após o incidente de Nimitz, testemunhos de militares da Marinha dos Estados Unidos surgiram em grande número, evidenciando uma relação estreita entre os Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs, na sigla em inglês) e os objetos subaquáticos não identificados (UUPs), sugerindo até mesmo a possibilidade de bases submarinas de onde estes objetos emergiriam.
Durante meu tempo na Marinha, tive acesso a vídeos gravados por pilotos em um sistema de informação sigiloso, que posteriormente foram desclassificados. Observações deste fenômeno foram feitas por testemunhas confiáveis, e desafiam as leis físicas como as conhecemos. Como já mencionado, o estudo desses fenômenos pode eventualmente levar a uma reescrita dos livros que versam sobre o conhecimento que temos dos oceanos (ou do universo, se preferir)”, conclui o ex-administrador do NOAA em seu e-mail.