Uma garçonete, empregada em um café de Sapporo, Japão, foi acusada de “terrorismo limítrofe” pelos proprietários do estabelecimento, após a descoberta de que ela adicionou seu próprio sangue ao coquetel de um cliente.
O café, chamado Mondaiji Con Cafe Daku (Problem Child Dark Cafe), abriu suas portas em 3 de março, com a intenção de atrair clientes dispostos a pagar 2.500 ienes (cerca de S$ 25) por hora, para beber à vontade, contratando garotas vestidas com trajes escuros estilo gótico, que supostamente apresentavam instabilidade mental e problemas comportamentais.
No entanto, essa ideia teve consequências negativas quando uma das garçonetes ultrapassou os limites de seu papel, adicionando seu próprio sangue ao coquetel, alegadamente a pedido de um cliente. Assim que a gerência do café tomou conhecimento do incidente, a garçonete foi imediatamente demitida e a clientela recebeu desculpas pelo ocorrido, sendo as ações perigosas da ex-funcionária classificadas como “terrorismo limítrofe”.
De acordo com o que foi reportado à revista japonesa Flash, Zento Kitao, especialista em saúde, alertou sobre os riscos de se beber o sangue de outra pessoa. Tanto a garçonete quanto o cliente envolvidos foram aconselhados a fazer exames de sangue, uma vez que a prática é considerada perigosa e pode levar à transmissão de diversas doenças, incluindo HIV, hepatite C, hepatite B e sífilis. Kitao acrescentou que, caso haja feridas na boca, a infecção por transmissão sanguínea se torna ainda mais fácil.
"Em relação às ações da garçonete, o café em questão classificou-as como inaceitáveis e anunciou que fecharia por um dia para substituir todos os copos utilizados no estabelecimento.
As reações online em relação ao incidente foram diversas: enquanto alguns culparam o café por ter anunciado funcionários como mentalmente instáveis e, em seguida, demiti-los por agir dessa forma, outros brincaram com a situação, sugerindo que os funcionários deveriam ser elogiados por derramar “sangue, suor e lágrimas” em seu trabalho, especialmente quando fazem isso literalmente.