A empresa japonesa ALE lançará as primeiras estrelas cadentes artificiais do mundo, proporcionando um espetáculo impressionante no céu noturno.
Dra. Lena Okajima, fundadora e diretora-executiva da ALE, está determinada a provocar uma mistura de fascínio e curiosidade científica em seu público através de um espetáculo celestial incomparável. Com a intenção de lançar uma chuva de meteoros multicoloridos, a empresa espera coletar dados atmosféricos cruciais para contribuir no combate às mudanças climáticas.
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A ALE, uma empresa espacial de Tóquio, revelou seus planos grandiosos: criar a primeira chuva de meteoros artificial do mundo até 2025, com a produção de estrelas cadentes artificiais visíveis até mesmo no Reino Unido.
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Intitulado como Projeto Sky Canvas, o espetáculo de luz celestial promete ser uma verdadeira obra-prima da engenharia espacial. A realização desse projeto inovador envolve o lançamento de satélites em órbita e a implantação de “fogos de artifício espaciais”, que prometem encantar e inspirar a todos que tiverem a oportunidade de testemunhar esse evento único.
"O objetivo do Projeto Sky Canvas é proporcionar um entretenimento de magnitude sem precedentes. No entanto, a ALE tem um propósito mais amplo e nobre, que é coletar dados atmosféricos da mesosfera. Os desenvolvedores esperam que essas informações sejam valiosas para a pesquisa científica sobre mudanças climáticas, um tema crucial que tem impactado o mundo inteiro.
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A mesosfera, uma camada atmosférica ainda pouco explorada, estende-se por cerca de 50 a 85 km acima do nosso planeta. Essa região é atualmente inacessível para balões meteorológicos e aeronaves convencionais, e sua altitude é muito baixa para ser alcançada por satélites.
Lena Okajima, fundadora e diretora executiva da ALE, tem uma visão clara e inspiradora para o futuro da exploração espacial. Ela afirmou: “Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável da humanidade e aproximar o espaço de todos nós”.
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Com essa declaração, Okajima demonstra um compromisso com a construção de um futuro melhor para todos, por meio de uma abordagem inovadora e integrada da ciência e da tecnologia. Além disso, ela acredita que o Projeto Sky Canvas pode aprofundar nossa compreensão científica das mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que inspira curiosidade e interesse em pessoas de todo o mundo sobre o espaço e o universo.

Os criadores do Projeto Sky Canvas têm todos os motivos para se deliciarem com seus experimentos bem-sucedidos na produção de estrelas cadentes multicoloridas no solo. No entanto, eles ainda estão trabalhando arduamente para determinar se essas estrelas podem ser produzidas em órbita.
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Através do estudo da emissão de luz e da trajetória de cada ‘estrela’, os cientistas buscam reunir informações valiosas sobre a velocidade do vento e a composição da atmosfera, a fim de melhorar nossa compreensão das complexidades do nosso planeta.
Embora o lançamento originalmente programado para 2020 tenha sido adiado devido a um mau funcionamento do satélite, a equipe agora está pronta para avançar e continuar a busca pelo conhecimento do espaço e da atmosfera terrestre.
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Como isso funciona?
Para criar uma experiência de estrelas cadentes sem precedentes, a ALE optou por uma abordagem inovadora. Em vez de esperar por meteoróides para entrar na atmosfera terrestre, eles desenvolveram pellets minúsculos e brilhantes à base de metal.
Esses pellets serão carregados em satélites que circulam a Terra e, em seguida, liberados a uma altitude de 249 milhas (400 km).
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À medida que viajam por mais de 8.000 milhas, eles iluminarão o céu noturno ao entrar na atmosfera terrestre a uma altitude de 60 a 80 km. O espetáculo multicolorido será visível em vários países, incluindo possivelmente no Reino Unido.
A ALE expressou sua intenção de “proporcionar aos cidadãos britânicos e a outros ao redor do globo a oportunidade de testemunhar ao vivo a primeira chuva de meteoros produzida pelo homem”.
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Além disso, a empresa prometeu tomar todas as medidas de segurança necessárias para garantir que o Sky Canvas não colida com outros objetos espaciais, evitando assim o aumento do lixo espacial.