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Home - Notícias científicas - Seu idioma nativo pode moldar a estrutura do seu cérebro

Notícias científicas

Seu idioma nativo pode moldar a estrutura do seu cérebro

Última atualização: 24/03/2023
Por Equipe Verdade Ufo Publicado 24 de março de 2023
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Método Inovador Mantém Cérebro Vivo Independente do Corpo
Crédito da imagem: © MPI CBS

A estrutura de interconexão entre as distintas áreas cerebrais encarregadas de realizar o processamento linguístico é altamente influenciada pelo idioma materno em que se foi criado.

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Seu idioma nativo pode moldar a estrutura do seu cérebro
Recentes análises de imagens de ressonância magnética estrutural do cérebro apontam que a conectividade neural é amplamente influenciada pelo idioma nativo de um indivíduo. (Crédito da imagem: © MPI CBS)

Um estudo recente de neuroimagem aponta que a linguagem materna pode influenciar a maneira como o cérebro humano constrói conexões entre centros de processamento de informações distintos. Os resultados revelaram que as variações nas estruturas dessas redes linguísticas estavam diretamente associadas às características idiomáticas das línguas nativas dos participantes: alemão e árabe.

Conforme explicou Alfred Anwander, pesquisador do Instituto Max Planck de Ciências Cognitivas e do Cérebro Humano na Alemanha e líder do estudo, “a diferença que encontramos não se deve a diferentes origens étnicas, mas sim à língua que os participantes falam”. Essa conclusão reforça a importância da língua materna na estruturação da conectividade neural, independentemente da origem étnica dos indivíduos. Os resultados dessa pesquisa foram publicados em fevereiro na revista NeuroImage.

Apesar da rede linguística ser uma das mais robustas do cérebro, as conexões entre as regiões responsáveis por diferentes tipos de processamento de linguagem são inicialmente fracas. À medida que aprendemos a falar, essas conexões são fortalecidas, o que favorece a integração entre as áreas cerebrais encarregadas de reconhecer palavras a partir de sons e interpretar o significado das frases. De acordo com Anwander, essa amplificação das conexões linguísticas ao longo do desenvolvimento evidencia a notável plasticidade do cérebro humano, que se adapta e se reorganiza para melhorar a eficiência do processamento de informações linguísticas.

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Diferentes idiomas podem impor desafios específicos em termos de processamento de linguagem. Diante disso, os pesquisadores buscaram investigar como essas particularidades impactam a formação de conexões cerebrais.

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Pesquisas prévias têm apontado as regiões cerebrais que se ativam durante a tarefa de processamento da linguagem. Tais áreas estão predominantemente localizadas no hemisfério esquerdo, embora o processamento auditivo seja executado em ambos os lados do cérebro. Já a avaliação do estresse e da entonação na pronúncia das palavras é uma função associada ao hemisfério direito.

Durante um seminário sobre o artigo, Patrick Friedrich, um pesquisador do Instituto de Neurociência e Medicina no Forschungszentrum Jülich, na Alemanha, que não esteve envolvido na pesquisa, pontuou que a rede de linguagem do cérebro é considerada “mais ou menos universal entre os indivíduos com diferentes línguas nativas”. Apesar disso, os cientistas observaram diferenças na forma como o cérebro processa uma segunda língua, o que evidencia a complexidade do fenômeno linguístico na arquitetura cerebral.

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“Achei este estudo realmente interessante porque mostra pela primeira vez uma diferença estrutural dependendo da experiência nativa”, em vez de idiomas aprendidos posteriormente, disse Friedrich.

A pesquisa envolveu uma amostra de 94 participantes, metade dos quais eram falantes nativos de alemão, enquanto a outra metade eram falantes nativos de árabe que haviam se estabelecido recentemente na Alemanha. Embora provenientes de diferentes contextos linguísticos e culturais, esses participantes apresentavam semelhanças significativas em fatores que poderiam influenciar a conectividade cerebral, como idade e nível educacional.

As imagens do cérebro foram capturadas por meio da técnica de “RM de difusão”, que utiliza a trajetória das moléculas de água para identificar estruturas como os axônios, pelos quais a água pode se mover com facilidade.

Após realizarem as varreduras cerebrais, os pesquisadores descobriram que os falantes nativos de alemão apresentaram uma conectividade mais forte em regiões do hemisfério esquerdo responsáveis pelo processamento da linguagem, em comparação aos falantes de árabe. Segundo Anwander, o idioma alemão é considerado sintaticamente complexo, o que significa que o sentido de uma frase é obtido não apenas pela ordem das palavras, mas também pelas formas gramaticais utilizadas. Por isso, palavras que dependem uma das outras para seu significado podem estar localizadas em extremos opostos de uma frase. Uma vez que as regiões de processamento sintático se concentram principalmente no hemisfério esquerdo, a maior conectividade dentro desse hemisfério é uma observação coerente, concluiu o pesquisador.

Anwander descreveu o árabe como uma língua semanticamente complexa, na qual a ordem das palavras na frase permanece mais fixa e a decodificação dos significados das palavras pode ser mais desafiadora. Como resultado, os pesquisadores observaram uma maior conectividade entre os hemisférios esquerdo e direito para os falantes de árabe, que reflete essa característica linguística.

De acordo com Anwander, é possível que a rede de linguagem moldada pela primeira língua de uma pessoa possa ter impacto em outras habilidades cognitivas não linguísticas. Por exemplo, a memória de um falante de alemão pode ser influenciada pelo fato de ter que ouvir frases inteiras antes de analisar seu significado.

David Green, professor emérito de psicologia da University College London, avaliou o estudo como “tecnicamente bem conduzido”, mas destacou algumas ressalvas. Ele enfatizou que, além das características linguísticas de um idioma, as peculiaridades culturais da comunicação, como o uso de gestos, também podem desempenhar um papel na formação das redes cerebrais. Em entrevista por e-mail à Live Science, Green expôs suas opiniões.

O estudo, contudo, não contemplou todas as regiões cerebrais envolvidas no processamento da linguagem, tampouco avaliou medidas de atividade cerebral que permitissem a comparação entre os indivíduos. “Precisamos compreender as diversas formas como o cérebro pode resolver uma tarefa específica e a natureza dessa diversidade entre os indivíduos”, afirmou o professor Green.

Contudo, Anwander vislumbra um potencial promissor nesta área de pesquisa e questiona se seria viável prever a língua materna de um indivíduo a partir de uma varredura cerebral. Ele e seus colegas almejam expandir o estudo para abranger mais idiomas, a fim de desvendar essa questão.

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