Como ninguém ainda conseguiu determinar o que ocorre após o início da morte, é possível que a morte seja o maior enigma da humanidade. Mas existem muitas ideias alternativas sobre a morte, e a mais intrigante foi escrita pelo cientista americano Robert Lanza.
Em sua opinião, a humanidade criou a morte, que na verdade não existe.
Embora a hipótese possa parecer para alguns os delírios de um lunático, Robert Lantz não pode ser referido como tal. O especialista de 63 anos avançou muito na compreensão das células-tronco usadas para regenerar órgãos ao longo de sua vida.
Além disso, ele escreveu várias obras, algumas das quais incluem até clonagem. Ele até ganhou um lugar na lista da revista TIME das 100 pessoas mais influentes do mundo por suas realizações.
"A morte existe?
O termo “biocentrismo” foi cunhado pelo cientista em 2007. Estamos todos acostumados a pensar que a existência do universo levou ao surgimento da vida, mas a teoria de Robert Lantz contradiz totalmente essa noção.
O conceito de que coisas vivas como nós – que até criaram o tempo e o universo – são o centro de tudo ao nosso redor é conhecido como biocentrismo.
A morte também não é exceção. Robert Lantz afirma que somente quando começamos a nos identificar com nossos corpos como crianças é que a morte realmente existe para nós. Afinal, não pensamos todos que, quando nossos órgãos parassem de funcionar, a mesma morte horrível e incognoscível inevitavelmente aconteceria conosco?
Mas o cientista está confiante de que, mesmo quando o próprio corpo é disfuncional, a mente humana ainda funciona e apenas viaja para outros mundos.
Lantz afirma que o biocentrismo é uma filosofia ética fundada na noção de que todos os seres vivos têm valor inerente e devem ser tratados com respeito como tal. Ele afirma que, para que as pessoas ajam com responsabilidade em relação a todas as criaturas vivas, devemos reconhecer sua interdependência e interconexão.
Ele sugere que, devido a essa interconexão, as pessoas devem assumir a responsabilidade por suas ações e estar cientes de como elas afetam o meio ambiente, bem como de como o meio ambiente as afeta.
O que acontece depois da morte?
Não parece misterioso, não é? No entanto, o cientista apóia suas afirmações com os princípios da mecânica quântica, que afirmam que, na verdade, existem vários caminhos potenciais para os eventos seguirem.
Se, por exemplo, uma pessoa pereceu depois de cair de um penhasco em uma das “realidades” (ou universos, chame como quiser), então em alguns dos universos paralelos, ela sentirá o perigo a tempo e sobreviverá.
A consciência da pessoa fará a transição perfeita do corpo já morto para uma realidade na qual ela ainda está viva. Em outras palavras, a consciência humana transcende o espaço e o tempo e é eterna.
“A consciência humana é uma energia que não desaparece e não pode ser destruída. Ele só pode se mover infinitamente e mudar de forma”, explicou Robert Lanza em uma de suas obras.