A rocha megalítica denominada Ishi-no-Hoden possui uma massa de 500 toneladas, levantando questões intrigantes quanto à sua origem e propósito. A falta de informações quanto ao processo de criação, assim como a ausência de registros históricos pertinentes, tem suscitado um enigma em torno deste megálito.
O mundo antigo exerce um fascínio com seus enigmas e desafios. Em praticamente todos os continentes, é possível encontrar um considerável número de megálitos, representando pedras maciças que desafiam as explicações convencionais.
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A extração, transporte e instalação dessas estruturas monumentalmente pesadas desafiam as capacidades tecnológicas atribuídas às sociedades daquela época, conforme estabelecido pela ciência moderna.
Evidências de megálitos que aparentam estar fora de seu contexto original podem ser observadas em diversas regiões do planeta, sendo algumas das mais impressionantes localizadas na atual Turquia.
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As ruínas de Krahan e Göbekli Tepe, por exemplo, atestam a existência de civilizações altamente desenvolvidas há mais de 12.000 anos, o que se torna uma contradição notável em relação ao paradigma estabelecido pelos cientistas modernos.
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Entretanto, é importante ressaltar que os megálitos notáveis não se restringem somente à Turquia moderna, estendendo-se também pelas regiões da América do Sul, América Central, América do Norte, Europa e Ásia.
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Uma das estruturas megalíticas que se destaca pela sua desconcertante presença deslocada encontra-se no Japão, sendo denominada Ishi-no-Hoden. Trata-se de uma imponente rocha cúbica, cuja magnitude atinge proporções colossais, ultrapassando a marca de 500 toneladas. Apesar de inúmeros estudos dedicados a ela, sua origem e história permanecem envoltas em mistério.
As dimensões impressionantes do Ishi-no-Hoden são tal que ele supera em oito vezes o peso da pedra mais pesada utilizada na construção da Grande Pirâmide de Gizé, constituindo assim um monumento de magnitude sem precedentes.
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O megálito apresenta aproximadamente 7 metros de comprimento (22,97 pés) e 6,5 metros de largura (21,33 pés). Sua localização no centro de uma lagoa confere ao observador a ilusão de que um bloco megalítico está flutuando no ar, despertando grande curiosidade e admiração.
Situado a cerca de 100 quilômetros da cidade de Asuka, o Ishi-no-Hoden representa um tesouro de grande valor histórico. Sua denominação, “Santuário de Pedra”, traduz-se em uma designação que evoca reverência e mistério.
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Não existem registros históricos que ofereçam informações sobre esta pedra em particular, e os estudiosos contemporâneos sustentam a crença de que o megálito foi criado durante o denominado período Jōmon, um período antigo da história japonesa caracterizado por suas práticas culturais e avanços tecnológicos distintos.
O Ishi-no-Hoden permanece envolto em mistério devido à ausência de ferramentas ou artefatos encontrados nas proximidades que possam indicar sua origem e finalidade.
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Este fato intrigante é particularmente relevante, considerando que estamos lidando com um monumento que remonta ao período pré-histórico mais antigo conhecido no Japão, situado aproximadamente entre 14.000 e 200 a.C.
A falta de evidências tangíveis relacionadas à sua criação e utilização contribui para a aura enigmática que envolve o Ishi-no-Hoden, desafiando os esforços dos estudiosos em decifrar sua história e significado.
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O megálito em questão é composto de hialoclastita, uma variedade de pedra hidratada rica em vidro vulcânico negro, que se formou como resultado de atividades vulcânicas subaquáticas ou subglaciais ocorridas ao longo de aproximadamente 70 milhões de anos.
Localizado em uma região montanhosa denominada Hodenyama, o local onde o megálito está situado é conhecido por ser uma área de extração da pedra Yongsan, uma prática que se estendeu por séculos. Atualmente, a referida pedra ainda é utilizada na construção de várias estruturas, tais como pontes de pedra, sarcófagos e trabalhos paisagísticos diversos.
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Há quase uma década, a pedreira de Yongsan foi designada como um local histórico protegido pela legislação japonesa, evidenciando a importância cultural e arqueológica associada a essa área específica.
Além das referências folclóricas presentes no Japão, não existem outras evidências concretas que esclareçam a origem e criação desse megálito.
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Segundo o folclore japonês, atribui-se a obra aos deuses Ookuninushi e Sukunabikona, que supostamente estavam em uma missão para construir um castelo na montanha Hodenyama em uma única noite.
No entanto, devido a um ato de rebelião por parte de uma divindade local, eles foram obrigados a abandonar sua empreitada incompleta.
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O personagem Ookuninushi é uma das divindades centrais nas primeiras crônicas japonesas de mitos e lendas intituladas Kojiki. Ao lado dele no panteão divino central encontram-se a deusa do sol Amaterasu e seu irmão, o deus selvagem Susanoo.
Embora essas narrativas folclóricas proporcionem um contexto intrigante, é importante ressaltar que essas histórias são parte do rico patrimônio cultural do Japão, mas não fornecem uma base substancial para entendermos a criação real e a finalidade do megálito em questão.
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No presente momento, o monumento em questão foi convertido em um santuário, sendo reverenciado como Oshiko Jinja Shinto, um local sagrado dedicado à tradição religiosa xintoísta.