Uma extinção catastrófica que acabará com mais de um quarto da biodiversidade da Terra até o final do século é possível. De acordo com a Science Advances, pesquisadores da Europa e da Austrália fizeram essa previsão usando os resultados de simulações de computador.
A sexta extinção em massa já começou, segundo os autores do estudo. Duas espécies de vertebrados desapareceram a cada ano, em média, nos últimos 100 anos.
Mais de 42.000 espécies estão incluídas na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza.
Pesquisadores da Comissão Europeia e da Universidade Flinders, na Austrália, construíram um planeta virtual com 15.000 teias alimentares usando um supercomputador. Depois disso, eles examinaram como o mundo mudará no próximo século.
"O elemento “extinção conjunta”, que descreve uma situação em que a extinção de uma espécie sempre resulta na extinção de outra, foi levado em consideração pelos cientistas no modelo.
“Imagine um predador que perde sua presa devido às mudanças climáticas. A perda de uma espécie de presa é uma extinção primária, pois foi diretamente afetada pelo cataclismo. Mas o predador, como não tem o que comer, também vai morrer”, explicam os autores do trabalho científico.
Mudanças no uso da terra e no clima também foram consideradas. O modelo permitiu que os pesquisadores examinassem uma variedade de resultados potenciais.
As descobertas indicaram que a Terra perderá no máximo 6% de sua biodiversidade até 2050 e 13% até 2100. Esses números foram de 10% e 27% no pior cenário, respectivamente.
“Perdas muito maiores do que originalmente estimado”, revelou a pesquisa. Os desenvolvedores do modelo afirmaram que as próximas décadas serão cruciais para a preservação da biodiversidade em todo o mundo.
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Este artigo foi originalmente publicado por Anomalien. Leia o artigo original aqui.