O mundo da ufologia sempre esteve repleto de mistérios e teorias intrigantes, e o incidente de Varginha, muitas vezes apelidado de “Roswell brasileiro”, não foge a essa regra.
O diretor do documentário “Momento de Contato”, James Fox, trouxe à tona uma alegação fascinante que não conseguiu incluir em seu filme, acrescentando uma nova camada de complexidade a uma história já repleta de enigmas.
Em uma reveladora entrevista para um podcast, James Fox compartilhou detalhes sobre um aspecto do incidente de 1996 no Brasil que poderia ter mudado a perspectiva do público. Segundo o cineasta, uma das criaturas recuperadas desse evento teria estabelecido um contato telepático com dois médicos que tentaram tratar de seus ferimentos no hospital Humanitas.
Essa surpreendente revelação não faz parte do documentário de Fox, mas encontra-se registrada no livro “UFO Crash in Brazil: A Genuine UFO Crash with Surviving ETs“, escrito pelo renomado Dr. Roger K. Leir.
A parte citada por James Fox é a seguinte:
"Dr. L: Por favor, conte-nos o que ele lhe disse.
MP: Sim. Basicamente, ele me disse que sua raça sentia muita pena dos humanos por, basicamente, dois motivos. O primeiro é que todos os humanos têm o mesmo potencial e as mesmas habilidades para fazer as mesmas coisas que sua raça podia fazer. Aquelas coisas que achávamos tão maravilhosas e mágicas, mas que os humanos não sabiam como fazer. Por exemplo, ele me disse que, nos casos em que há ferimentos ou doenças do corpo, não seria necessário confinar alguém de sua espécie em um centro de tratamento especial como aquele em que ele estava no momento. Ele me disse que, individualmente ou em conjunto, eles poderiam produzir toda a cura necessária para reparar seus corpos.
A segunda razão pela qual eles sentiam pena de nós era que parecíamos não perceber que éramos seres espirituais vivendo apenas em uma concha temporária e que estávamos totalmente desconectados de nosso eu espiritual.
Dr. L: Essa é uma informação fascinante. Você pode nos dizer mais alguma coisa que tenha aprendido?
MP: Não, isso é tudo o que estamos dispostos a compartilhar no momento.
O testemunho em questão, conforme Fox explica, não foi capturado em câmera, pois o Dr. Leir não tinha permissão para utilizar dispositivos de gravação durante suas reuniões com os médicos. Esses profissionais de saúde foram conectados ao pesquisador local Ubirajara Rodrigues, que facilitou os encontros.
A ausência de evidências visuais levanta questionamentos sobre a veracidade dessas alegações, especialmente considerando a natureza sensacionalista associada a muitos eventos ufológicos.
É válido questionar se a ausência de provas visuais não seria, na verdade, uma razão para uma abordagem mais cautelosa ao considerar a inclusão de tal informação. O ceticismo é essencial para separar a ficção da realidade, especialmente em um campo tão propenso a teorias conspiratórias e interpretações subjetivas.
Ao ser questionado sobre a autenticidade das informações, James Fox assegura a precisão do livro, afirmando: “Sei que esse livro é preciso porque tenho todas as fitas das entrevistas”.
Curiosamente, Fox optou por não incluir essa revelação em seu documentário, citando a ausência de material visual e a trágica morte do Dr. Roger K. Leir como fatores determinantes. O cineasta expressou sua frustração por não ter tido a oportunidade de entrevistar Leir para seu projeto antes de seu falecimento, lamentando a perda de uma fonte valiosa de informações.
As implicações desse suposto contato telepático entre a criatura e os médicos adicionam uma dimensão fascinante ao já complexo incidente de Varginha.
A revelação de James Fox destaca a necessidade contínua de investigações e pesquisas sérias no campo da ufologia. O incidente de Varginha, com suas nuances cada vez mais intrigantes, continua a desafiar nossas noções convencionais sobre vida extraterrestre e eventos inexplicáveis.
Assim, enquanto exploramos as fascinantes camadas adicionadas a esse enigma ufológico, é crucial manter uma mentalidade cética e aberta ao mesmo tempo. A ufologia, embora cativante, continua a desafiar a fronteira entre o desconhecido e o explicável.
Em última análise, cabe à comunidade científica e aos entusiastas da ufologia continuar questionando, investigando e avaliando criticamente as evidências apresentadas, a fim de progredir em nossa compreensão do inexplicável e na verificação da veracidade dos fatos.