De acordo com relatos de ex-funcionários, as Forças Armadas dos Estados Unidos possuem um vídeo que aparentemente mostra um objeto voador não identificado desativando uma ogiva nuclear durante um teste de rotina.
Segundo esses relatos, o vídeo em questão mostra uma nave em formato de disco circundando a ogiva simulada desarmada logo após sua separação do propulsor do míssil Atlas. Em seguida, alegam que a nave disparou quatro feixes de luz contra a ogiva, desativando-a.
Os ex-oficiais da Força Aérea dos Estados Unidos, tenente Bob Jacobs e major Florenze Mansmann, afirmam ter testemunhado a gravação do encontro de 1964 antes que a fita desaparecesse. Ambos faziam parte de uma equipe encarregada de capturar vídeos dos lançamentos de testes de mísseis na Califórnia, utilizando equipamentos telescópicos de fotografia e videografia.
Apenas dois dias após a exibição do vídeo, afirmam que dois agentes da CIA, vestidos à paisana, confiscaram a filmagem e impuseram sigilo sobre o assunto.
Este relato surpreendente faz parte de um padrão que alguns especialistas em OVNIs identificaram, onde os objetos voadores não identificados aparentam interferir em armas nucleares.
"O incidente em questão ocorreu há quase seis décadas, em 15 de setembro de 1964, mas ganhou destaque recentemente devido à investigação do autor Robert Hastings.
De acordo com uma publicação de 10 de fevereiro de Hastings no site The UFO Chronicles, Luis Elizondo reconheceu a existência do vídeo e afirmou tê-lo visto. Elizondo, ex-diretor do Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP) do Pentágono, era encarregado de estudar OVNIs e esteve envolvido em diversos vazamentos de alto nível de filmagens militares que, alegadamente, mostravam objetos voadores não identificados.
Uma fonte não identificada informou a Hastings que Elizondo confirmou os detalhes do incidente durante entrevistas internas.
Na década de 1960, Jacobs supervisionava uma instalação de fotografia telescópica militar em Big Sur, Califórnia, que registrou imagens do míssil viajando a milhares de milhas por hora em sua rota sobre o Oceano Pacífico.
Na mesma época, Mansmann ocupava o cargo de analista-chefe de imagens fotográficas na Base da Força Aérea de Vandenberg, agora conhecida como Base da Força Espacial de Vandenberg, localizada no condado de Santa Barbara, Califórnia.
Durante a intensificação da Guerra Fria nos anos 1960, diversos programas de operações secretas testavam equipamentos militares altamente sofisticados e confidenciais. Alguns céticos em relação aos OVNIs sugeriram que os avistamentos poderiam ser usados como cobertura para tais programas.
O objeto inadvertidamente registrado em filme tinha uma forma abobadada e de disco, de acordo com relatos de Jacobs e Mansmann.
Descrito como um “disco clássico, com o centro aparentando ser uma bolha elevada… toda a parte inferior em forma de disco emitia um brilho e parecia girar lentamente”, conforme descrito em uma carta escrita por Mansmann sobre o incidente em 1983:
Durante o momento de liberação do feixe… o objeto girou como se estivesse em posição de disparar de uma plataforma… contudo, essa pode ser apenas minha própria interpretação devido à minha experiência em combate aéreo.
Quarenta anos depois, um investigador do Senado dos EUA informou a Hastings que Elizondo havia corroborado essa descrição em uma entrevista oficial no ano anterior.
“Durante essa reunião, o ex-diretor da AATIP confirmou a existência do vídeo, os detalhes sobre o que ele mostrava e a localização de uma cópia dele nos espaços de trabalho da AATIP”, escreveu Hastings no novo post.
Apesar de Mansmann ter aconselhado Jacobs a manter silêncio sobre o avistamento, Jacobs começou a discutir o incidente em 1982, julgando que havia passado tempo suficiente para ele falar livremente sobre sua experiência.
Contudo, suas declarações foram rejeitadas por céticos e ele enfrentou até mesmo assédio e ameaças de morte de fontes anônimas.
O novo relato de Hastings parece corroborar a lembrança de Elizondo sobre o vídeo.
Quando os investigadores foram buscar a gravação em DVD do vídeo, que Elizondo afirmou estar presente, não a encontraram, conforme relatado por Hastings.
Apesar da ausência da gravação e da história de Elizondo tê-la visto ter sido compartilhada por um investigador, Hastings afirmou possuir evidências adicionais que corroboram essa narrativa:
“Em 10 de novembro de 2023, uma fonte altamente confiável – que não tenho a liberdade de identificar – me disse que o denunciante do UAP [fenômenos anômalos não identificados], David Grusch, confirmou em particular que Elizondo também lhe contou sobre a exibição do filme Big Sur e que ele de fato capturou um evento incrível de interferência de ogivas fictícias relacionado a OVNIs”.
Há indícios de que o vídeo possa ter sido perdido durante o período em que o Pentágono eliminou os arquivos e e-mails de Elizondo, conforme relatado por Hastings.
Isso teria ocorrido em 2017, após a renúncia de Elizondo ao cargo de diretor da AATIP, que ele afirmou ter sido um protesto contra o suposto encobrimento por parte do Pentágono de assuntos relacionados a OVNIs.
“Essa ação altamente incomum do Pentágono viola diretamente uma Ordem de Preservação legal que foi exigida com base nas outras funções de Elizondo na época”, escreveu Hastings. A ordem exige que todos os arquivos eletrônicos e impressos de Elizondo sejam preservados indefinidamente, inclusive e-mails e correspondências”.
Além do vídeo, existem algumas evidências limitadas que corroboram a narrativa.
Um conjunto de dados de radar desclassificado, porém não divulgado, referente ao evento de 15 de setembro de 1964, aparentemente confirma que um objeto aéreo não identificado foi avistado nas proximidades da ogiva simulada durante o teste do míssil, conforme relatou uma fonte a Hastings.
A análise dos dados do radar na época sugeria que o objeto não identificado poderia ter sido um detrito. Também é plausível que tenha sido “chaff”, fragmentos metálicos projetados para perturbar o radar e dificultar a identificação da localização precisa de uma ogiva por parte de inimigos.
“Portanto, talvez o alvo misterioso rastreado no radar perto da ogiva fosse apenas o lixo”, escreveu Hastings. “Por outro lado, pode ter sido de fato o OVNI real, cuja presença o autor do relatório de dados do radar provavelmente não saberia, dado o status Top Secret do incidente”.
Via: Ovniologia