No último dia 12 de janeiro, membros do Congresso dos Estados Unidos foram convocados para um briefing confidencial que levantou questões intrigantes sobre fenômenos anômalos não identificados (UAPs).
Durante cerca de 90 minutos, Thomas Monheim, Inspetor Geral da Comunidade de Inteligência (ICIG), liderou a sessão, buscando aumentar a transparência em relação ao conhecimento governamental sobre esse enigmático fenômeno.
O evento contou com a participação de pelo menos 34% dos membros do Comitê de Supervisão da Câmara, incluindo a congressista Luna, cujas palavras após o briefing provocaram um novo olhar sobre a origem dos OVNIs.
.@RepLuna has questions about "interdimensional" UFOs:
— Townhall.com (@townhallcom) January 12, 2024
"There is a movement…to prevent us from finding out more information on this." pic.twitter.com/RbpuYLBLsw
Ao deixar a sessão, a congressista da Flórida foi abordada por jornalistas ansiosos por insights sobre os programas secretos que envolviam material biológico não humano. Sua resposta, permeada por uma ênfase específica, trouxe à tona uma perspectiva intrigante.
"“Acho que é extremamente importante que vocês ouçam as palavras específicas que o denunciante David Grusch usou. Ele nunca disse ‘extraterrestre’ ou ‘alienígena’, ele disse interdimensional”, esclareceu Luna.
O termo “interdimensional” lançou uma luz peculiar sobre a narrativa, levando os repórteres a buscarem uma compreensão mais profunda. Questionada sobre o significado exato do termo, a congressista respondeu de maneira enigmática: “Quando conversei com Grusch sobre se (os UAPs) tinham especificamente uma origem extraterrestre, ele disse que eram interdimensionais e se recusou a usar certos termos.”
Essa revelação crucial alimentou ainda mais a curiosidade, levando a congressista a expressar o desejo de um novo encontro público com Grusch. Ela destacou a importância de tais conversas mais acessíveis em comparação com as sessões confidenciais realizadas em instalações seguras de informação.
“Vamos ter outra conversa e pedir que ele volte para outra audiência pública, porque aparentemente dessa forma obtemos mais informações do que com essas sessões no SCIF (Sensitive Compartmented Information Facility),” acrescentou Luna.
O colega de Luna, o deputado Jared Moskowitz, compartilhou sua perspectiva, chamando a atenção para a natureza excepcional do briefing. Moskowitz enfatizou que esse foi o primeiro briefing real que tiveram, indicando uma mudança significativa na abordagem oficial ao fenômeno UAP. Embora as informações compartilhadas internamente permaneçam confidenciais, Moskowitz sugeriu que o ICIG esclareceu sua posição sobre as alegações de Grusch.
O desenvolvimento mais intrigante foi a menção de Moskowitz sobre as informações confidenciais “realmente fazendo a situação avançar”. Este avanço, aparentemente, foi significativo o suficiente para que ele e sua colega Luna compartilhassem publicamente a referência a “interdimensional”. Essa escolha deliberada de palavras indica uma mudança paradigmática na narrativa em torno dos OVNIs.
À medida que o debate sobre a origem e a natureza dos OVNIs se intensifica, a teoria interdimensional lançada por Grusch ganha destaque. A recusa em utilizar termos convencionais, como “extraterrestre” ou “alienígena”, sugere uma compreensão mais complexa e abrangente do fenômeno UAP.
A busca por respostas agora se estende além dos confins do espaço interestelar, abrindo as portas para uma exploração mais profunda das possibilidades interdimensionais.
Este recente episódio no Congresso dos Estados Unidos não apenas desafia as noções convencionais sobre OVNIs, mas também destaca a necessidade premente de uma investigação mais aberta e colaborativa sobre o fenômeno.
À medida que os líderes políticos compartilham insights reveladores, a sociedade se vê diante de uma nova fronteira de entendimento, marcada pela incerteza e pela empolgação com as possibilidades que a teoria interdimensional dos OVNIs apresenta.