A busca por vida extraterrestre e objetos voadores não identificados (OVNIs) tem sido um tópico de grande interesse e debate ao longo da história da humanidade. Recentemente, a NASA publicou um relatório afirmando que não encontrou evidências de vida extraterrestre após analisar centenas de relatos de OVNIs.
No entanto, um hacker, Gary McKinnon, que invadiu algumas das principais agências dos Estados Unidos em 2002 em busca de provas de OVNIs, questionou as alegações da NASA e lançou luz sobre a complexa relação entre o governo e a divulgação de informações sobre esse assunto.
McKinnon, agora com 57 anos, ganhou notoriedade por sua ousada incursão em sistemas altamente seguros de agências governamentais, incluindo Exército, Marinha, Força Aérea, Pentágono e, notavelmente, a NASA. Sua invasão foi descrita como a “maior invasão de computadores militares de todos os tempos” por funcionários dos EUA.
O ponto culminante de sua invasão foi a alegação de que ele encontrou uma foto nos computadores da NASA que mostrava uma espaçonave alienígena lisa em forma de charuto que tinha domos geodésicos. Esta descoberta arrebatadora lança uma sombra sobre as recentes alegações da NASA de que não há evidência de vida extraterrestre.
McKinnon, em uma entrevista ao US Sun, expressou sua descrença nas declarações da NASA, chamando-os de “Associação Nacional de Atores Espaciais”. Ele argumenta que as instituições militares, como a NASA, têm um histórico de ocultação de informações, especialmente quando se trata de temas tão delicados como vida extraterrestre.
"A NASA, em seu relatório sobre Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs), declarou que não há razão para concluir que fontes extraterrestres estão por trás dos avistamentos de UAPs que investigaram. No entanto, eles também não descartaram completamente a possibilidade de vida alienígena e afirmaram que qualquer evidência encontrada seria tornada pública.
Mas McKinnon disse ao US Sun que “eles nunca nos dirão a verdade”.
Ele disse: “Como de costume, eles não disseram nada, no geral. “E quando pressionados, apenas repetiram sua declaração descompromissada. “Nunca obteremos a verdade de instituições militares, como é o caso da NASA, independentemente do fato de que ela finge ser uma instituição civil.”
A história de McKinnon levanta questões intrigantes sobre o que o governo dos EUA pode estar escondendo. Ele alega ter encontrado não apenas a foto da espaçonave alienígena, mas também uma planilha com detalhes de “oficiais não-terrestres”, preenchida com nomes, patentes e materiais militares relacionados a “transferências de frota para frota”. Estas informações não estavam disponíveis ao público e foram supostamente encontradas em uma rede da Marinha dos EUA.
Na época, ele disse: “É fato que existem objetos que não entendemos voando em nossos céus, é também fato que existem departamentos científicos, de inteligência e militares que estudam esses objetos”.
O caso de McKinnon também lança luz sobre a complexa relação entre os cidadãos e o governo no que diz respeito à divulgação de informações sobre vida extraterrestre. A busca por respostas sobre a existência de vida alienígena muitas vezes coloca os interesses do público em conflito com os interesses de segurança nacional e governamental.
Após sua invasão, McKinnon enfrentou a possibilidade de 70 anos de prisão nos EUA, e sua batalha legal para evitar a extradição durou uma década. No entanto, sua extradição foi finalmente bloqueada em 2012 com base em questões de direitos humanos, quando ele foi diagnosticado com síndrome de Asperger.
Hoje, Gary McKinnon é um homem livre, mas seu caso permanece como um marco intrigante na busca por respostas sobre vida extraterrestre. Sua história levanta questões importantes sobre transparência governamental, segurança nacional e a persistente curiosidade da humanidade sobre o desconhecido.