A denominação convencionalmente utilizada para se referir ao período que abrange desde a chegada do ser humano ao planeta até a suposta invenção da escrita, por volta de 3.500 a.C., é denominada “pré-história”.
Esse termo também pode ser aplicado de maneira contextualizada a um determinado povo ou nação, indicando o período histórico no qual existem registros escritos disponíveis.
UFO-arqueologia
A “ufoarqueologia pré-histórica” é uma disciplina acadêmica que se dedica ao estudo de supostas aparições e registros ufológicos ocorridos desde os primórdios da Terra até aproximadamente 3.500 a.C.
Esse escopo abrange não apenas o período Quaternário, no qual a espécie humana evoluiu, mas também todas as eras geológicas do Cenozoico, Mesozoico e Paleozoico, bem como o período Pré-Cambriano, abrangendo assim uma ampla extensão cronológica dentro de nossa classificação temporal.
As análises realizadas nesse período dependem da interpretação de pinturas rupestres, artefatos e outros vestígios arqueológicos, e são profundamente subjetivas, o que torna essas interpretações suscetíveis a revisões constantes.
"A arte rupestre revela um grau de sofisticação e informação que continua surpreendendo os pesquisadores.
Algumas dessas enigmáticas pinturas sugerem a presença de fenômenos UFO e possíveis visitas extraterrestres em um passado distante.
A seguir, serão apresentadas algumas dessas pinturas intrigantes:
Astronautas de Val Camonica
Na Itália, encontra-se o petróglifo de Pitoti, também conhecido como “astronautas Camuni”, cuja datação remonta a 10 mil anos a.C.
Esta pintura rupestre representa dois seres humanoides engajados em um confronto guerreiro, exibindo uma peculiaridade notável: eles parecem estar usando algum tipo de “capacete” em suas cabeças, dos quais raios parecem emergir.
Essa representação artística tem sido objeto de interpretações diversas, incluindo a possibilidade de ser um registro visual de entidades não humanas que teriam habitado a Terra em tempos remotos.
Pinturas rupestres de Chhattisgarh
Com uma antiguidade estimada em cerca de 10 mil anos a.C, as representações pictóricas encontradas nas cavernas do distrito de Kanker, em Cahhattisgarh, Índia, no ano de 2014, são conhecidas como pinturas rupestres de Cahhattisgarh.
Essas pinturas exibem a representação de entidades humanoides de natureza peculiar, bem como figuras que se assemelham a objetos tecnológicos contemporâneos, alguns dos quais, devido à sua semelhança, foram associados a discos voadores.
Diante dessa descoberta intrigante, um grupo de arqueólogos indianos procurou a colaboração da NASA e da Agência de Investigação Espacial Indiana com o intuito de decifrar o significado por trás dessas pinturas pré-históricas.
As figuras de Tassili
Datadas de aproximadamente 11 mil a 15 mil anos a.C, encontram-se no deserto de Tassili Plateau, no Sul da Argélia, estas pinturas rupestres enigmáticas e peculiares.
Dentre as representações de seres misteriosos, é possível identificar animais amplamente conhecidos, tais como girafas, avestruzes, bois, jacarés, hipopótamos, entre outros.
Não é necessário estender-se na descrição do que esses desenhos aparentam ser. No entanto, embora não possamos afirmar com certeza, nossa imaginação pode nos levar a considerar a possibilidade de que essas pinturas retratem seres não humanos.
Pinturas de Altamira
Com uma antiguidade estimada de 20 mil anos a.C, estas pinturas estão localizadas nas cavernas de Altamira, nas proximidades da região de Santillana dei Mar, em Santander, Espanha.
Essas representações pictóricas apresentam notável semelhança com os discos voadores frequentemente descritos.
Figuras rupestres de Niaux
Com uma datação que varia entre 11 mil e 17 mil anos a.C, essa representação pictórica está localizada no sudoeste da França, especificamente nas grutas de Niaux, que abrigam uma série de registros rupestres.
Nessa figura, é possível observar um desenho que se assemelha consideravelmente a um disco voador, com 17 esferas posicionadas abaixo dele.
Embora seja impossível determinar com precisão a intenção dos autores dessa pintura, é evidente a semelhança impressionante com um disco voador, de acordo com a aparência visual apresentada.
Petróglifos de Cayuse Creek
Com uma datação que abrange um período entre 5 mil e 8 mil anos a.C, esses petróglifos estão situados no território dos índios Apaches, no estado de Idaho, Estados Unidos. Essas pinturas rupestres são vestígios da pré-história.
Entre as diversas pinturas encontradas, podem ser identificados registros de figuras com características não humanas e supostos objetos voadores.
Em uma dessas representações, é possível observar a figura de um objeto que se assemelha a um foguete, deixando um rastro em seu trajeto, com a presença de um ser humanoide em seu interior.
Pinturas de Varzelândia
Com uma datação estimada em aproximadamente 8 mil anos a.C, encontram-se nas cavernas de Varzelândia, no estado de Minas Gerais, pinturas rupestres de grande interesse.
Entre essas representações, há uma que desperta a especulação de alguns estudiosos, sugerindo uma possível representação do sistema solar (imagem à esquerda acima).
Na outra imagem, à direita, é possível observar um desenho que guarda notável semelhança com um disco voador.
Victoria, Austrália
Com uma datação aproximada de 8 mil a 10 mil anos a.C, encontra-se no estado de Victoria, Austrália, um complexo de cavernas que remonta ao período pré-histórico, apresentando uma abundância de pinturas criadas pelos aborígenes locais.
Dentre essas manifestações artísticas, algumas se destacam por retratar figuras humanoides, que aparentemente estão vestindo trajes que alguns acreditam serem espaciais.
Pinturas rupestres das Wondjinas
Com uma datação aproximada entre 15 mil e 22 mil anos a.C, essas pinturas estão situadas no estado de Kimberley, Austrália, em cavernas que abrigam um amplo registro de representações humanoides.
As lendas locais narram sobre o povo Wandjina, que, segundo a tradição, “descendeu dos céus e criou a terra juntamente com todos os seus habitantes”.
Posteriormente, esses seres divinos passaram a conviver com os seres humanos, ensinando-lhes e sendo objeto de adoração pelos nativos.
De acordo com a crença, esses deuses eram dotados de imenso poder, sendo que não precisavam falar, uma vez que não possuíam boca.
Conclusão
As pinturas que adornam as paredes das antigas cavernas despertam nossa curiosidade e nos convidam a decifrar os enigmas que nelas estão gravados.
O que será que nossos antepassados, com suas pinceladas hábeis, desejaram transmitir através dessas representações?
Ao deparar-se com essas obras primas pré-históricas, somos imersos em um mar de perguntas sem respostas definitivas. Uma pitada de mistério permeia cada traço, cada cor escolhida com precisão, nos deixando maravilhados e inquietos.
Seria possível que ao longo dos tempos remotos, entidades além do nosso reino terreno tenham atravessado as fronteiras do desconhecido para nos fazer uma visita?
A imaginação ganha asas e voa para territórios inexplorados, abrindo espaço para as mais incríveis possibilidades. Seriam tais pinturas um testemunho silencioso de um contato com seres extraterrestres?
Uma tentativa ancestral de comunicar-se com uma presença celestial? A cada pincelada, somos levados a considerar que talvez, além de nossas vidas mundanas, uma realidade cósmica exista, entrelaçada com a nossa própria história.
Enquanto contemplamos essas representações ancestrais, mergulhamos em um mar de indagações, onde as respostas se escondem entre as sombras da antiguidade.
A cada curva, a cada figura que ganha vida diante de nossos olhos, somos confrontados com a magnificência do desconhecido. As pinturas sussurram segredos ocultos, convidando-nos a desvendar sua verdadeira essência.
Fonte: Insônia Oculta