Durante o período de máxima tensão da Guerra Fria, foi estabelecido um tratado nuclear entre as duas principais superpotências globais da época.
Recentemente, esse tratado veio à tona por meio das declarações do denunciante David Grusch, que enfatizou a existência de um artigo específico no tratado que evidencia a preocupação conjunta acerca dos OVNIs e seu potencial de interferência nas armas nucleares.
O ex-funcionário de inteligência argumentou que a Guerra Fria não chegou ao fim em 1991, juntamente com a dissolução da União Soviética.
De acordo com as afirmações de Grusch, essa continuidade se deve ao fato de que os Estados Unidos não foram os únicos a recuperarem artefatos de origem extraterrestre, mas também a China e a Rússia teriam obtido sucesso nessa empreitada.
Assim, a pesquisa e análise desses artefatos ocorreram de maneira clandestina e imperceptível por décadas, caracterizando uma espécie de Guerra Fria 2.0, onde as nações envolvidas buscam obter o máximo proveito tecnológico desses objetos.
"Contudo, essa tensão taciturna entre superpotências por vezes foi rompida por meio de tratados, dentre os quais um deles evidenciou que as nações rivais expressaram de forma explícita seu conhecimento e preocupação em relação à existência de fenômenos aéreos não identificados nos céus.
Grush está se referindo de maneira precisa ao Tratado sobre Medidas para Reduzir o Risco de Deflagração de Guerra Nuclear entre os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o qual foi firmado em 30 de setembro de 1971.
“Se você observar o Artigo 3 desse tratado, ele aborda sobre objetos não identificados nas proximidades de instalações nucleares e a exigência de notificação mútua caso isso ocorra”, afirmou o informante durante a recente entrevista que gerou grande repercussão na última semana.
O mencionado artigo apresenta o seguinte:
“As Partes comprometem-se a notificar-se mutuamente imediatamente no caso de detecção, pelos sistemas de alerta de mísseis, de objetos não identificados, ou no caso de sinais de interferência com tais sistemas ou com as instalações de comunicação associadas, se tais incidentes puderem criar um risco de deflagração de guerra nuclear entre os dois países.”
Nesse contexto, vale a pena recordar um incidente intrigante que ocorreu alguns anos antes da assinatura desse importante acordo.
Em março de 1967, como relatado pelo ex-oficial Robert Salas, uma enigmática esfera vermelha sobrevoou majestosamente a Base Aérea de Malmstrom, em Montana.
Para espanto e perplexidade de todos, essa misteriosa presença conseguiu desativar inexplicavelmente uma formidável quantidade de dez mísseis nucleares, mantendo-os inoperantes por várias horas.
Esse episódio, envolto em mistério e especulação, deixou uma marca indelével na memória daqueles que presenciaram essa fascinante interação entre o desconhecido e o poder bélico.