Uma cena chocante abalou a cidade de Nairobi, no Quênia, quando foram encontrados 39 corpos enterrados em terras que pertencem a um líder religioso. O pastor em questão foi preso após incentivar seus seguidores a jejuar até a morte, em um ato que agora é investigado como um macabro culto.
A situação no subcondado de Malindi, no Quênia, é cada vez mais alarmante. Segundo o chefe de polícia John Kemboi, ainda existem covas rasas a serem desenterradas nas terras do pastor Paul Makenzi, já preso por ligação com um culto macabro.
O número de mortos já chega a 43, pois outras quatro pessoas perderam a vida após serem encontradas morrendo de fome na Good News International Church. As autoridades estão empenhadas em esclarecer as circunstâncias dessas mortes e pediram ao tribunal para manter Makenzi sob custódia por mais tempo.
Uma denúncia corajosa de membros do público levou a uma reviravolta sombria na cidade de Malindi, Quênia. Após invadirem a propriedade do pastor Paul Makenzi, as autoridades encontraram 15 seguidores extremamente emaciados, incluindo as quatro vítimas que infelizmente perderam a vida.
De acordo com os depoimentos, essas pessoas estavam passando fome por ordens diretas do pastor, em uma busca insana para encontrar Jesus. As autoridades foram informadas de que havia dezenas de covas rasas espalhadas pela propriedade de Makenzi, o que levou a escavações minuciosas no local. A situação é tão grave que o próprio pastor está em greve de fome há quatro dias desde que foi detido.
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Agora, mais detalhes chocantes vêm à tona sobre o passado do pastor Paul Makenzi, já preso duas vezes antes – em 2019 e em março deste ano – por ligações com a morte de crianças. Embora tenha sido liberado sob fiança nas duas ocasiões, ambos os casos ainda estão em andamento no tribunal.
Mas desta vez, políticos locais estão pedindo que Makenzi não seja solto, condenando veementemente a proliferação de cultos na área de Malindi. Infelizmente, esses cultos são comuns em todo o Quênia, uma sociedade amplamente religiosa. As autoridades estão trabalhando duro para erradicar essas práticas perigosas e destrutivas, que colocam em risco a vida de tantos seguidores ingênuos e vulneráveis.
