A Marinha tem surpreendido o mundo com uma série de avanços tecnológicos que parecem ter saído diretamente de um filme de ficção científica. Entre 2017 e 2021, foram patenteadas tecnologias incríveis, conhecidas como “patentes UFO”.
Os avanços apresentados são tão extraordinários que parecem sugerir que a Marinha estaria utilizando tecnologia reversa, inspirada em supostas naves extraterrestres.
Entre 2017 e 2021, a To the Stars Academy of Arts & Sciences (TTSA), fundada pelo icônico guitarrista Tom DeLonge, esteve na vanguarda da revelação de informações sobre OVNIs, surpreendendo a todos com revelações chocantes. Com um time formado por renomados cientistas de diversas áreas do conhecimento, a TTSA abalou o mundo com suas descobertas.
Graças aos vazamentos da TTSA, o mundo tomou conhecimento dos 38 DIRD (sigla em inglês para Defense Intelligence Reference Document), relatórios técnicos que expunham tecnologias exóticas que pareciam saídas diretamente de um livro de ficção científica.
Além disso, ficamos sabendo do emocionante acordo de colaboração firmado entre DeLonge e Jeffrey L. Langhout, diretor do Centro de Sistemas de Veículos Terrestres do Exército dos Estados Unidos (CCDC), que possibilitou a utilização de metamateriais avançados mantidos pela TTSA em veículos terrestres militares.
"As revelações bombásticas sobre OVNIs vieram acompanhadas de uma série de patentes da Marinha que poderiam mudar o curso da história da tecnologia. Essas patentes tratavam da geração de campos eletromagnéticos de alta intensidade, que poderiam impulsionar a ciência para novos patamares na propulsão avançada e geração de energia, além de uma outra patente referente a uma “nave híbrida aeroespacial-submarina”.
Toda essa novidade deixou muita gente se perguntando: quem está por trás dessas patentes incríveis? Como elas foram registradas sem que houvesse experimentação prévia? Ou será que já houve experimentação, com artefatos concretos resultantes?
Uma nave que altera o espaço-tempo
Em 11 de outubro de 2017, Steve Justice, diretor da divisão aeroespacial da TTSA, deixou o mundo estupefato com a apresentação de uma nave que desafia as leis do espaço-tempo. Mas essa nave futurística não é a única a desafiar a nossa compreensão do universo.
Não se pode deixar de mencionar que, em outubro de 2017, a divisão aeroespacial da TTSA declarou estar totalmente empenhada no desenvolvimento de conceitos de potência e propulsão de última geração, como a potência transmitida e a eletrogravidade, para serem aplicados em naves transmídia.
E como se isso não fosse suficiente para deixar os entusiastas da ciência animados, a Marinha patenteou, um mês depois, uma “nave híbrida” para viagens transmídia.
The Drive conseguiu realizar um feito inédito: localizar e entrevistar não apenas o criador dessas bizarras “patentes de OVNIs”, como foram apelidadas por sugerirem tecnologia reversa de alguma “nave alienígena”, mas também obteve um comentário oficial da Naval Air Warfare Center Aircraft Division (NAWCAD) sobre esses trabalhos intrigantes e os experimentos associados.
Em 2019, a identidade do cientista responsável pelas patentes foi revelada pelo The War Zone: trata-se do Dr. Salvatore Cezar Pais.
O Dr. Salvatore Cezar Pais, atualmente trabalhando nos Programas de Sistemas Estratégicos da Marinha dos EUA, tem estado envolvido em pesquisas, desenvolvimento e suporte operacional de mísseis balísticos lançados por submarinos. Mas sua fama se deve às patentes incríveis que apresentou, consideradas implausíveis por muitos.
No entanto, documentos oficiais confirmam que o Diretor de Tecnologia da Companhia de Aviação Naval dos Estados Unidos testemunhou a realidade dessas invenções e sua importância para a segurança nacional. Tanto é assim que foi necessário apelar ao Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO), que inicialmente se recusou a registrá-las.
Brett Tingley, do The Drive, conseguiu contatar Pais por e-mail para esclarecer algumas dúvidas sobre seu trabalho. “O fato de meu trabalho sobre o projeto de um reator de fusão compacto ter sido aceito para publicação em uma revista prestigiada como a IEEE TPS, […] – ele respondeu.
E continuou afirmando que “meu trabalho culmina na viabilização do Efeito País (conceito físico original)” que compreende “a geração de fluxos de energia eletromagnética extremamente altos (e, portanto, altas densidades locais de energia) gerados pelo movimento controlado de matéria eletricamente carregada (do estado sólido para o estado de plasma) sujeito a vibração acelerada e/ou rotação acelerada, através de transientes de aceleração rápida”.
O experimento em questão foi conduzido no NASA Glenn Research Center a bordo de uma aeronave DC9 de gravidade reduzida, empregando um sistema de ar e água. O artigo científico resultante deste experimento está disponível em formato PDF no site da agência espacial americana.
Assim sendo, é equivocado afirmar – conforme argumenta The Drive – que o Efeito País não seja um fenômeno autêntico e que não tenha sido possível encontrar sequer um cientista ou engenheiro para validar as alegações contidas nas patentes. Com efeito, suas invenções já foram objeto de experimentos, o que permanece como um enigma é a origem de tanta inspiração que as impulsionou.