Um professor de astrofísica da Universidade de Exeter prevê que encontraremos vida alienígena em exoplanetas nos próximos anos, graças ao telescópio James Webb. Saiba mais!
A investigação pela existência de formas de vida extraterrestres configura-se como uma das empreitadas mais intrigantes e complexas no âmbito científico. Há um considerável contingente de especialistas que vislumbram a iminência da detecção de indícios de vida extraterrestre, notadamente em decorrência dos avanços tecnológicos e astronômicos.
Um dos pesquisadores que se destaca no campo da busca por vida alienígena é o professor Sasha Hinkley, docente associado de astrofísica na Universidade de Exeter. Conforme suas previsões, é possível identificar a presença de formas de vida em planetas remotos nos próximos anos.
O docente Hinkley integra um grupo de pesquisadores que se dedica à investigação das atmosferas de exoplanetas – isto é, planetas que orbitam estrelas distintas – valendo-se do telescópio espacial James Webb. Trata-se de um observatório de ponta, o mais poderoso e sofisticado já enviado ao espaço.
Por meio do telescópio James Webb, que implicou um investimento de US$ 10 bilhões (£ 7,4 bilhões) e foi lançado ao espaço em 2021, é viável capturar ínfimas quantidades de gases presentes na atmosfera desses mundos – como, por exemplo, oxigênio, metano ou dióxido de carbono -, os quais podem fornecer indícios acerca da existência de organismos vivos.
"Em artigo publicado no The Spectator, o professor Hinkley afirmou que a possibilidade de haver vida em outras partes do universo é significativa, ao passo que se torna cada vez mais provável a detecção de sinais de vida em exoplanetas durante o transcorrer de sua existência.
O professor Hinkley pontuou que a localização de vida alienígena não implica, necessariamente, na descoberta de uma civilização inteligente, mas sim na identificação de desequilíbrios químicos nas atmosferas de exoplanetas que não podem ser explicados unicamente por meio de processos naturais.
Segundo dados fornecidos pela Nasa, há aproximadamente 100 milhões de planetas em nossa galáxia com condições favoráveis para o desenvolvimento de vida, além de um número ainda maior de mundos localizados em outras galáxias. A previsão de alguns cientistas é que, nos próximos 10 a 20 anos, evidências de vida sejam identificadas em milhares de planetas, fato que seria considerado a maior descoberta na história da humanidade.
Gordon Gallup, biopsicólogo da Universidade de Albany, argumenta que alienígenas podem nutrir intenso medo dos humanos, que “são perigosos, violentos e envolvidos incessantemente em conflitos sangrentos e guerras intermináveis”. Gallup sugere que os alienígenas, por temerem ser prejudicados ou explorados por nós, podem já ter tido contato conosco e optado por se manterem distantes.
Há séculos, a humanidade tem-se fascinado pela questão de estarmos ou não sozinhos no universo. Com o auxílio de novas tecnologias e métodos científicos, poderemos em breve descobrir a resposta – ou, pelo menos, aproximar-nos dela.