Nikola Tesla e sua possível conexão com uma linguagem extraterrestre.
Em 1899, o ilustre inventor Nikola Tesla se encontrava imerso em suas pesquisas, quando experimentava seu mais recente transmissor, projetado para rastrear tempestades a uma distância impressionante de 1.000 quilômetros.
Contudo, em um dado momento, Tesla captou uma enigmática transmissão, cuja origem permanecia desconhecida.
Intrigado, o cientista conjecturou se tratar de um sinal extraterrestre, possivelmente emitido de alguma fonte ainda desconhecida dentro do nosso próprio sistema solar.
O transmissor concebido por Tesla possuía uma sensibilidade excepcional, capaz de captar ondas de rádio provenientes de distâncias insondáveis.
O ilustre inventor, convicto em sua crença, considerava inimaginável a hipótese de estarmos sós no vasto universo e sustentava que outras formas de vida inteligente, como a nossa, buscar-se-iam naturalmente pelo espaço afora, em busca de estabelecer comunicação.
"Segundo Tim R. Swartz, um renomado biógrafo de Nikola Tesla, em seu livro semi-autobiográfico “The Lost Papers of Nikola Tesla: HAARP – Chemtrails and Secrets of Alternative 4”, há uma possibilidade de conexão entre o visionário inventor e entidades alienígenas inteligentes.
A teoria em questão apenas amplia a aura de enigma que cerca Tesla, cujos arquivos particulares e anotações, em grande parte, foram retidos pelo governo dos Estados Unidos.
Há aqueles que cogitam que suas inovações poderiam representar uma ameaça aos interesses da indústria, e por isso foram subtraídas do domínio público.
De acordo com as palavras de Swartz, durante um experimento com uma de suas numerosas criações, Tesla captou transmissões de rádio que supôs serem de origem extraterrestre.
Esse episódio teria instigado o inventor a se dedicar obstinadamente à concepção de receptores de rádio cada vez mais sofisticados e eficazes.
Segundo afirmou Swartz em uma entrevista, ao experimentar seu dispositivo, Nikola Tesla detectou transmissões de rádio que, a seu ver, possuíam uma origem alienígena genuína:
Ele se perguntou na época se não estava ouvindo “uma saudação de um planeta a outro”, como ele mesmo disse. A partir desse ponto, isso se tornou um tipo de obsessão para ele: construir receptores de rádio cada vez melhores para tentar ver se ele poderia repetir o que ouviu. Ele chegou ao ponto de afirmar que estava realmente recebendo transmissões de vozes. Ele disse que soava exatamente como pessoas conversando entre si. Ele fez anotações dizendo que estava de fato ouvindo seres inteligentes de outro planeta conversando entre si, embora não soubesse em que idioma estavam falando. No entanto, ele ainda sentia que os entendia.
Naquele tempo, muitos cientistas de destaque supunham que Marte poderia abrigar formas de vida inteligente em nosso sistema solar, e inicialmente Tesla conjecturou que tais sinais poderiam ter sua origem em nosso planeta vizinho.
Embora os registros e anotações pessoais mais notáveis de Tesla estejam atualmente em posse do Exército dos Estados Unidos, Swartz alega ter adquirido diversos arquivos privados em um leilão realizado em 1976.
De acordo com o autor, toda essa informação havia desaparecido do mapa após a visita dos supostos “Homens de Preto”.
A National Geographic destaca que a maior parte dos pertences de Tesla foi confiscada pelo governo, mas muitos deles foram posteriormente devolvidos à sua família e acabaram por ser expostos no Museu Tesla em Belgrado, que foi inaugurado na década de 1950.
Contudo, alguns dos documentos de Tesla ainda são considerados como confidenciais pelo governo dos EUA.
Em fevereiro de 1901, quando foi entrevistado pela revista americana Colliers Weekly, fundada por Peter Collier em 1888, Tesla compartilhou sua convicção na existência de seres extraterrestres. Em suas próprias palavras, ele descreveu:
Enquanto eu estava aprimorando minhas máquinas para a produção de correntes elétricas intensas, também estava aperfeiçoando os meios para observar os pequenos efeitos. Um dos resultados mais interessantes e de grande importância prática foi o desenvolvimento de certos dispositivos para indicar a aproximação de tempestades a uma distância de centenas de quilômetros, sua direção, velocidade e distância percorrida.
Foi ao realizar esse trabalho que, pela primeira vez, descobri esses efeitos misteriosos que despertaram um interesse tão incomum. Eu tinha aperfeiçoado tanto o dispositivo que, do meu laboratório nas montanhas do Colorado, eu podia observar todas as mudanças elétricas que ocorriam num raio de mais de 1.000 km de distância.
Nunca esquecerei as primeiras sensações que experimentei quando percebi que havia descoberto algo de consequências incalculáveis para a humanidade. Senti como se estivesse presente no nascimento de um novo conhecimento ou na revelação de uma grande verdade. Minhas primeiras observações me aterrorizaram positivamente, pois havia algo misterioso, se não sobrenatural, nelas, e eu estava sozinho em meu laboratório à noite. Naquele momento, a ideia de que essas perturbações eram sinais controlados inteligentemente ainda não tinha se apresentado a mim.
As mudanças que notei ocorriam periodicamente e com tamanha precisão, em termos de número e ordem, que não podiam ser atribuídas a qualquer causa conhecida por mim. Eu estava familiarizado, é claro, com os tipos de distúrbios elétricos produzidos pelo Sol, auroras boreais e correntes terrestres, e tinha absoluta certeza de que essas variações não eram causadas por nenhum desses fenômenos.
A natureza dos meus experimentos impossibilitava que as mudanças fossem produzidas por distúrbios atmosféricos, como alguns afirmaram erroneamente. Somente algum tempo depois, veio-me à mente a ideia de que as perturbações que eu havia observado poderiam ser devido a um controle inteligente.
Embora eu não fosse capaz, na época, de decifrar seu significado, era impossível pensar nelas como sendo completamente acidentais. A sensação de que eu era o primeiro a ouvir uma saudação de um planeta a outro foi crescendo constantemente em mim. Havia um propósito por trás desses sinais elétricos.
Nikola Tesla estava convencido de que em algum lugar do vasto universo existiam formas de vida inteligentes que tentavam se comunicar com a Terra.
Apesar de sua incapacidade de decifrar o significado por trás das mensagens que recebia, Tesla acreditava que esses seres extraterrestres eram fascinados por nosso planeta e deixaram sua marca devido às suas avançadas capacidades tecnológicas.
Ele estava decidido em sua crença de que essas entidades estavam se esforçando para estabelecer contato com a humanidade.