Muitos acreditam que é a morada dos “agarthans”, ou “antigos”, uma raça humana evoluída. Mas Agartha realmente existe?
Agartha é uma região notável onde os ancestrais arianos buscaram a iluminação e foram agraciados com um profundo conhecimento e sabedoria intrínseca.
Agartha é uma cidade lendária que, de acordo com a crença popular, existe em várias localidades subterrâneas ao redor do globo.
É amplamente difundida a ideia de que essa cidade subterrânea é habitada por uma raça humana avançada, conhecida como “aghartianos” ou “antigos”.
Segundo diferentes versões do mito, esses indivíduos são considerados os habitantes originais da Terra, que teriam se refugiado no subsolo como medida de proteção contra desastres naturais ou contra habitantes hostis da superfície.
"Em algumas ocasiões, Agartha é associada a Shambhala, uma cidade oculta que também abriga indivíduos iluminados e é protegida por criaturas ferozes conhecidas como “pausas”.
Nos ensinamentos budistas, Shambhala também é considerada outro nome para a sagrada cidade de Varanasi, localizada no norte da Índia, sendo uma das cidades habitadas continuamente mais antigas do mundo.
Aqueles familiarizados com Agartha podem se surpreender ao descobrir que existem diversos locais reais na Terra que compartilham nomes estranhamente semelhantes, tais como Agharti (Armênia), Agadsir (Marrocos) e Agar (Rússia).
A existência de um local tão grandioso pode parecer tão extraordinária que muitas pessoas tendem a considerá-lo como um mero produto da ficção. No entanto, existem inúmeras evidências que sugerem que esse fenômeno transcende o âmbito de uma mera lenda urbana.
Agartha – a enigmática civilização subterrânea
Existem inúmeras narrativas presentes em diversas culturas sobre túneis e comunidades subterrâneas localizadas abaixo da superfície terrestre. O naturalista romano Plínio, o Velho, mencionou inclusive a existência daqueles que teriam escapado do desaparecimento da Atlântida, refugiando-se no interior do planeta.
Embora essa esfera subterrânea seja conhecida por diversos nomes, Agartha (ou Agharti) é um local onde os quatro cantos do mundo se conectam através de uma rede de caminhos e túneis.
Alguns defensores da existência de Agartha até sustentam a teoria de que um mundo paralelo subsiste abaixo de nós, desempenhando um papel complementar em termos energéticos.
Enquanto vivenciamos um cenário de intensas emoções, violência e ideologias extremadas, esse mundo oculto sob a superfície é considerado o outro lado. No entanto, em algumas tradições religiosas, acredita-se que Agartha seja uma terra habitada por demônios e monstros.
Aqueles que acreditam na existência de Agartha são frequentemente denominados como “Terras Ocas”, uma vez que defendem a ideia de que algumas partes do núcleo interior indescritível da Terra consistem, na verdade, em uma próspera civilização, em oposição à concepção científica que a encara como uma esfera de ferro sólida.
Acredita-se que exista uma entrada secreta em Agartha, supostamente oculta no deserto de Gobi. Essa entrada foi construída pelos próprios Aghartianos, utilizando uma tecnologia tão avançada que os habitantes da superfície terrestre seriam incapazes de detectá-la.
Dentro de Agartha, encontram-se diversas cidades, sendo a capital conhecida como Shambala. No centro dessas cidades, há uma espécie de “sol central” difuso, responsável por fornecer luz e vida aos Aghartianos.
O ocultista francês Alexandre Saint-Yves d’Alveydre afirmou que o pleno potencial desse mundo só poderia ser desvendado “quando a anarquia do nosso mundo for substituída pela sinarquia” – uma forma de governança harmoniosa.
Uma intrigante imagem de satélite divulgada pela ESSA
No ano de 1970, a Administração de Serviços de Ciência Ambiental dos Estados Unidos (ESSA) divulgou imagens de satélite do Polo Norte, revelando uma formação circular perfeitamente definida sobre a região ártica.
Essa descoberta despertou a especulação de teóricos da conspiração, que passaram a defender a possibilidade da existência de civilizações subterrâneas. Essa dimensão subterrânea é frequentemente associada ao conceito de “Agartha”.
As narrativas de Agartha presentes nos relatos do almirante Richard Evelyn Byrd
Supostamente, o almirante Richard Evelyn Byrd registrou em suas narrativas o seu encontro com uma civilização perdida durante suas expedições aos polos norte e sul.
Segundo relatos de sua incursão a uma entrada secreta, ele teve contato com uma antiga raça subterrânea e testemunhou a existência de uma vasta base contendo animais e plantas que se acreditava estarem extintos. Entre as espécies animais avistadas, destacam-se criaturas semelhantes a mamutes.
Conforme descrito em um suposto diário atribuído a seus voos polares, Byrd deparou-se com um clima quente e exuberante, habitado por criaturas semelhantes a mamutes e por uma antiga raça humana que residia na Terra.
A aeronave pilotada pelo almirante Byrd foi direcionada no ar e conduzida a um pouso por indivíduos provenientes do centro da Terra, que interceptaram sua aeronave utilizando veículos em forma de disco.
Ao aterrissar, Byrd foi recebido por emissários de uma civilização que muitos acreditam ser a lendária Agartha. Esses supostos Aghartianos expressaram preocupação com o uso de armas nucleares pela humanidade durante a Segunda Guerra Mundial e selecionaram Byrd como seu embaixador para retornar ao governo dos Estados Unidos e transmitir suas mensagens.
Foi-lhe ordenado que mantivesse sigilo sobre as observações feitas durante sua missão no Ártico pelo governo. Em 11 de março de 1947, o almirante Byrd registrou em seu diário:
Acabei de participar de uma reunião de equipe no Pentágono. Afirmei plenamente minha descoberta e a mensagem do Mestre. Tudo devidamente registrado. O presidente foi avisado. Agora estou detido por várias horas (seis horas e trinta e nove minutos, para ser exato). Foi uma provação!!!! Estou sob estrito controle por meio das disposições de Segurança Nacional dos Estados Unidos da América. Estou ordenado a permanecer calado em relação a tudo o que aprendi, em nome da humanidade!!! Incrível! Lembro-me de que sou um militar e devo obedecer às ordens.”
A questão de relevância que envolve a autenticidade desta passagem do diário está relacionada à sua datação, ocorrendo entre fevereiro e março de 1947.
Se considerarmos que essa narrativa diz respeito ao voo inaugural do almirante Byrd sobre o Polo Norte, é suficiente observar a data real em que ele alcançou tal feito, ocorrido mais de 20 anos antes, em 9 de maio de 1926.
De fato, após uma investigação mais minuciosa, torna-se aparente que Byrd provavelmente não atingiu o Polo Norte, e, ao invés disso, teria fabricado registros de navegação, usurpando o mérito de uma equipe que de fato estabeleceu o recorde alguns dias depois.
No entanto, o que confere maior intrigante a essa entrada é a possibilidade de que tenha sido mal interpretada em uma missão posterior na Antártida. Poderia estar se referindo à notória “Operação Highjump”?
A “Operação Highjump” foi uma das maiores empreitadas já realizadas na Antártida, mobilizando mais de 4.000 indivíduos para conduzir estudos, mapeamento e permanência no continente ao longo de oito meses.
A expedição contava com a participação de 13 navios de apoio da Marinha, um porta-aviões, helicópteros, hidroaviões e uma variedade de aeronaves mais convencionais.
Tanto a expedição mencionada, quanto a posterior “Operação Deep Freeze” realizada oito anos depois, resultaram no estabelecimento de uma presença militar norte-americana na Antártida, a qual é atualmente proibida.
Diante disso, surge a indagação sobre as razões que levaram a uma tão grande urgência em promover essa ocupação.
As associações entre os nazistas e Agartha!
Existem numerosas evidências que sugerem que os nazistas dedicaram consideráveis recursos na busca por Agartha, vendo-a como uma opção de último recurso para a possível fuga de Hitler em caso de uma emergência catastrófica.
Essas circunstâncias têm, de certa forma, fornecido justificativas para as teorias conspiratórias relacionadas. Curiosamente, um diagrama amplamente conhecido de Agartha foi elaborado por um cientista alemão em 1935.
Há indícios de conexões entre Agartha e antigas civilizações?
Quase todas as culturas antigas possuem narrativas ou referências aos reinos internos da Terra, assim como às civilizações ou povos que habitam o centro da Terra. Em várias culturas, há representações que se aproximam de Agartha, com descrições de cidades e passagens relacionadas para alcançá-la.
No budismo tibetano, menciona-se a existência de uma cidade secreta e mística chamada Shambhala, localizada em algum lugar nas profundezas do Himalaia.
Muitos têm procurado por essa cidade, incluindo o místico russo Nicholas Roerich, embora não haja conhecimento sobre alguém que a tenha encontrado. Alguns acreditam que Shambhala pode estar potencialmente conectada a Agartha.
No folclore hindu e celta, existem narrativas que sugerem uma possível conexão antiga entre essas duas tradições por meio de uma cidade antediluviana perdida. Essas narrativas descrevem a existência de cavernas e entradas subterrâneas que levam a mundos subterrâneos.
Alguns estudiosos estabeleceram uma associação entre a terra hindu de Āryāvarta, conhecida como “morada dos excelentes”, e uma antiga civilização governada por uma raça celestial que floresceu milhares de anos antes da grande guerra retratada no épico Mahabharata.
Muitas pessoas acreditam que essa raça antiga possa estar relacionada às civilizações perdidas da Atlântida, Lemúria e Mu, que supostamente foram dizimadas por conflitos e eventos cataclísmicos, levando seus remanescentes a buscar refúgio no subsolo de Agartha.
No épico hindu Mahabharata, existe uma referência a um submundo conhecido como ‘Patala’, que desperta o interesse de muitos devido às suas semelhanças com representações de um mundo subterrâneo. No entanto, é mencionado que Patala está envolvido em um conflito com os Aghartianos.
Patala é considerada a sétima camada do submundo de acordo com as escrituras hindus, e é governada pelos “nagas”, uma espécie que possui características tanto humanas quanto reptilianas. Esses seres são retratados com capuzes adornados com joias, que iluminam seu reino.
Os nagas são conhecidos por serem uma raça altamente avançada, com acesso a tecnologia de ponta. Há relatos ocasionais que os associam a sequestros, tortura e morte de seres humanos, embora haja outras narrativas que destacam seu possível impacto positivo nos eventos terrestres.
Considerações finais
O que é Agartha? Esta pergunta tem intrigado muitas pessoas ao longo dos anos, e uma variedade de teorias têm surgido sobre esta enigmática civilização subterrânea. Grande parte dessas teorias está relacionada à filosofia da Nova Era e enfoca conceitos espirituais e de unidade. No entanto, vale a pena considerar a possibilidade de sua existência real.
Agartha é uma terra descrita nos textos arcaicos como o destino final das almas daqueles que cometeram grandes pecados. Esses textos retratam Agartha como um lugar habitado pelos deuses, onde os “curadores da alma” protegem a terra dos demônios.
Também é considerado o local onde os antigos arianos buscavam a iluminação e onde receberam seu “conhecimento”. Acredita-se que Agartha seja o lugar onde a sabedoria interior dos antigos pode ser encontrada.
Os Aghartianos são indivíduos que dedicaram suas vidas ao estudo dos segredos do Universo, buscando adquirir conhecimento que possa auxiliar na resolução de nossos problemas pessoais e na busca pela paz interior e harmonia.
Acredita-se que o caminho para alcançar esse estado de iluminação seja longo, exigente e custoso. Por essa razão, muitas pessoas optam por permanecer no mundo ao qual estão familiarizadas enquanto perseguem esse objetivo.
Embora talvez nunca possamos obter um conhecimento completo sobre Agartha, existem evidências que sugerem que a misteriosa civilização de Agartha pode não ser totalmente fictícia. Esses indícios nos instigam a considerar a possibilidade de sua existência real.