No dia 21 de maio de 2007, ocorreu o desaparecimento de uma residente da cidade de Jackson, Wyoming, sob circunstâncias misteriosas e sem deixar rastros.
No dia anterior, a desaparecida estava se preparando para um exame e, como era seu costume antes de eventos importantes, foi dormir cedo. Desde então, ela não foi mais vista.
Além disso, os pais da desaparecida afirmam que todas as janelas e portas da residência estavam trancadas pela manhã, com as chaves em seus devidos lugares. Patricia Lyons, nome da pessoa desaparecida, não poderia ter saído de casa e trancado tudo sozinha.
A ocorrência do desaparecimento causou comoção na pequena cidade, levando a polícia local a iniciar uma busca urgente pela garota desaparecida, e posteriormente, expandindo as operações de busca para todo o estado de Wyoming.
Apesar dos esforços empreendidos, nenhuma pista ou evidência de fuga foram encontradas. No quarto dia, uma amiga da desaparecida chamada Bella relatou que Patricia, pouco antes do desaparecimento, mencionou ter começado a receber mensagens telepáticas.
"Nesse contexto, Patricia começou a experimentar enxaquecas intensas e episódios de sangramento nasal.
Apesar de suas alegações, suas afirmações foram inicialmente recebidas com ceticismo, e exames médicos não revelaram nenhum problema de saúde aparente.
Após uma semana de busca angustiante, os pais desesperados receberam uma mensagem de sua filha, enviada de um número de telefone desconhecido, informando que ela estava em Kirkland Lake, Ontário.
Em menos de uma semana, Patricia percorreu uma distância considerável, atravessando mais da metade do país e acabando no Canadá vizinho.
Dada a impossibilidade de realizar tal jornada apenas por meio de transporte convencional, levantou-se questionamentos intrigantes por parte das autoridades policiais.
Médicos locais submeteram Patricia Lyons a exames e não encontraram sinais de desidratação ou lesões aparentes.
Após o seu retorno bem-sucedido a Jackson, ela relatou às autoridades policiais e a seus pais uma história extraordinária. A jovem ficou maravilhada ao descrever sua suposta visita a uma base alienígena.
Segundo o relato de Patricia, durante aproximadamente dois meses, ela teria recebido mensagens telepáticas de seres desconhecidos, como se estivesse interceptando uma conversa alheia.
Ao todo, identificou a existência de três vozes distintas. No entanto, a linguagem utilizada por esses seres era incompreensível para ela.
Na noite em que Patricia desapareceu, ela despertou com uma voz familiar, porém, desta vez, ela parecia vir de cima, ao invés de dentro de sua própria mente.
Ao abrir os olhos, a garota se deparou com uma cena inusitada: não estava em seu quarto, mas sim em um estreito nicho na parede.
Ao tentar se levantar, constatou horrorizada que não havia piso, sendo que o nicho conduzia a um tubo que consistia em um corredor alongado com diversos orifícios nas paredes.
Alguns desses orifícios estavam ocupados por criaturas adormecidas, que não se limitavam apenas a seres humanos, mas incluíam também outras entidades.
Corajosamente, Patricia deu um passo adiante e percebeu, para sua surpresa, que, apesar da falta de piso, ela caminhava pelo ar sem cair. Impelida pela curiosidade, decidiu explorar aquele ambiente desconhecido.
Em determinado momento, foi levada por uma corrente de ar, como se estivesse sendo guiada por uma mão invisível, em direção a um orifício arredondado.
As portas do compartimento se abriram e ela adentrou-o. No interior, deparou-se com inúmeros pequenos cubos brancos, em quantidade de milhões e bilhões.
Curiosamente, a jovem pegou um deles, que se assemelhava ao açúcar refinado, porém, não teve a coragem de prová-lo.
Posteriormente, três criaturas adentraram o mesmo ambiente, as quais se assemelhavam, em sua maioria, a polvos ou lulas.
Esses seres estavam vestindo macacões pretos e portavam dispositivos especiais em suas cabeças, presumivelmente destinados à respiração.
Quando a avistaram, os seres alienígenas ficaram alarmados, mudaram de cor de um tom esverdeado para carmesim e rapidamente se afastaram.
Em seguida, uma força invisível, possivelmente uma corrente de ar, a empurrou para fora do recinto e a conduziu por vários andares abaixo. Já havia outros seres aguardando sua chegada nesse novo local.
Foi somente nesse momento que Patricia percebeu que não precisava mais respirar, pois seu corpo não dependia da respiração para existir naquele ambiente.
Aproximadamente 20 extraterrestres se posicionaram em um semicírculo no nível superior, enquanto a garota estava em uma pequena plataforma no nível inferior.
A iluminação era fraca. Durante algum tempo, as criaturas sentadas pareciam envolvidas em uma discussão, expressando-se por meio de gestos.
No entanto, devido à barreira de vidro que os separava, era impossível ouvir suas palavras. Patricia estava ciente de que não compreenderia a linguagem utilizada, pois claramente não se tratava de um meio de comunicação humano.
Após um breve encontro, surgiram diante da garota centenas de galáxias rotuladas. Patricia percebeu que lhe havia sido solicitado que indicasse a origem da qual ela fazia parte.
Infelizmente, os nomes estavam em idiomas desconhecidos, o que levou algum tempo para que ela encontrasse a Via Láctea. Quando finalmente apontou para ela, um holograma de nossa galáxia surgiu diante de seus olhos.
Graças ao seu conhecimento em astronomia, ela conseguiu identificar o Sistema Solar e, em seguida, a Terra.
Uma nova e prolongada discussão se seguiu. Patricia teve a sensação de que horas haviam se passado. Esgotada, mas determinada, a garota permaneceu de pé com suas últimas forças.
Subitamente, o holograma desapareceu e a iluminação se apagou. Sentindo-se impotente, Patricia se deixou cair no chão.
Não fica claro se os seres alienígenas estavam testando o conhecimento da garota ou se estavam, de fato, questionando a sua origem por meio dessa experiência.
Uma corrente invisível a transportou de volta para a sala com os cubos brancos. Um desses cubos se aproximou da boca de Patricia e ela o ingeriu. Imediatamente, sentiu-se revigorada.
Dessa vez, ela desejava pegar mais alguns cubos, porém não teve tempo, pois foi novamente conduzida para uma sala onde se encontravam cerca de 20 seres extraterrestres.
O holograma tornou-se visível diante da jovem. Uma variedade de galáxias se apresentou com tonalidades azul-esverdeadas, algumas exibiam coloração amarelada, enquanto a Via Láctea e outras galáxias se mostravam de coloração negra.
Nesse instante, vozes ressoaram em sua mente, ocasionando-lhe uma dor aguda nas têmporas e na região frontal.
Ao perceber a angústia evidente da jovem, as vozes cessaram. Patricia perdeu a consciência e somente despertou em uma cavidade na parede. Desconhecia o tempo decorrido.
A imagem holográfica da Via Láctea, pintada de negro, permanecia inextricavelmente gravada em sua mente.
De acordo com as conjecturas da jovem, é possível inferir que os representantes de nossa galáxia ainda não se agregaram a qualquer união ou associação interplanetária.
Patricia sustentava a crença de que, em virtude de nossa incapacidade de comunicação telepática e de nosso estágio tecnológico incipiente, nós, seres humanos, ainda nos limitamos à exploração de nosso planeta de origem.
No espaço, a sobrevivência humana seria insustentável, e em decorrência de nosso comportamento agressivo e brutal, a humanidade não se qualifica como candidata à plena adesão às associações intergalácticas.
No dia seguinte, ela foi inserida em uma cápsula de vidro, submetida a um escaneamento corporal com um dispositivo análogo a uma ressonância magnética. Realizaram-se coletas de sangue, fios de cabelo e cortaram suas unhas.
Após algum tempo, ela retornou à Terra, vestindo seu pijama em Kirkland Lake. Patricia não recordava de mais detalhes. Manifestava um forte desejo de regressar ao local, como expressou repetidamente.
Transcorreram vários anos desde 2007, e Patricia acabou sendo praticamente esquecida. Entretanto, em 2011, ela desapareceu novamente. Ninguém conseguiu encontrá-la, enquanto seus pais ainda aguardam notícias de sua filha.
Em 2018, em uma entrevista concedida por Michael Lyons, pai de Patricia, ele declarou que, se sua filha estiver feliz onde quer que esteja, ele está preparado para aceitar o fato de que jamais a verá novamente.
Quem sabe, talvez ela seja uma das poucas humanas a bordo desta nave intergaláctica?
Este artigo foi originalmente publicado em monkeyandelf.com.