Os pesquisadores Ryan Wood, Robert Wood e Stanton Friedman, especialistas em ufologia, dedicaram longos anos à análise de cópias fotográficas de documentos confidenciais pertencentes ao grupo Majestic-12, que foram obtidos por eles. Tal estudo foi conduzido com rigor acadêmico, com o objetivo de obter novos conhecimentos acerca do assunto em questão.
Com base em uma extensa análise de evidências circunstanciais e das atividades empreendidas por esse grupo de indivíduos, os pesquisadores chegaram a uma conclusão inequívoca.
Eles afirmaram que a existência e as ações da referida organização tinham o propósito oculto de investigar o fenômeno dos Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) em segredo, enquanto dissimulavam e desacreditavam publicamente sua relevância por meio dos meios de comunicação oficiais.
Essa estratégia visava desviar a atenção do público em geral e cultivar uma atitude pseudo-cética, a fim de desencorajar qualquer aceitação ou consideração séria das manifestações relacionadas a tal fenômeno.
Esta entidade era composta por um grupo de doze indivíduos, dentre os quais se destacavam cinco proeminentes cientistas norte-americanos daquele período, além de funcionários de alto escalão do Departamento de Defesa e da Agência Central de Inteligência (CIA).
"Um dos cientistas envolvidos nesse contexto foi Donald Howard Menzel, um renomado astrofísico e astrônomo norte-americano, reconhecido por sua autoria em três obras que refutam a existência de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs). Em um de seus discursos oficiais, Menzel expressou claramente a seguinte declaração:
“Em primeiro lugar, esses fenômenos não devem ser categorizados como não identificados, uma vez que temos conhecimento de sua natureza. Em segundo lugar, eles frequentemente não apresentam características de voo convencional. Em terceiro lugar, na maioria das vezes, tais fenômenos não possuem uma natureza material discernível.”
Donald Howard Menzel ganhou notoriedade como um “oponente incisivo” da teoria da existência de OVNIs, e essa postura se deve, precisamente, à atividade desempenhada pelos membros da organização clandestina Majestic-12, que, com o intuito de alcançar seus objetivos, envolveram-se em um longo período de enganação, mediante o uso de mentiras e falsificações, para desinformar os cidadãos americanos.
Com o intuito de atingir esse propósito, diversos tipos de narrativas fictícias foram cuidadosamente disseminadas, obtendo sucesso ao desacreditar o fenômeno dos OVNIs e direcionar a atenção para longe dos avistamentos genuínos desses objetos.
Uma investigação dos arquivos da Universidade de Harvard (onde Menzel lecionou naquela época) revelou uma descoberta de grande relevância.
Verificou-se que Menzel estava envolvido não apenas em empreendimentos científicos, mas também prestou assessoria à Agência de Segurança Nacional (NSA), a mais proeminente organização de inteligência dos Estados Unidos.
Isso é especialmente evidenciado por uma correspondência escrita por Menzel em 1960, direcionada ao senador John F. Kennedy. Nessa época, tanto o governo dos Estados Unidos quanto as agências de inteligência detinham evidências da existência de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs).
Todo esse conjunto de informações nos expõe a verdadeira essência por trás das declarações proferidas por numerosas “autoridades” científicas, cujo propósito é desacreditar o fenômeno dos OVNIs.
Não é coincidência que as atividades de comissões pseudocientíficas em diversos países sejam financiadas pela mesma fonte, cujos detentores claramente não desejam que a verdade sobre o fenômeno OVNI e os contatos secretos entre governos e representantes de outras civilizações seja revelada ao público em geral.
Joseph Allen Hynek, um renomado astrofísico norte-americano, foi recrutado pelo governo dos Estados Unidos para participar do projeto de estudo conhecido como Blue Book UFO devido à sua postura cética em relação ao fenômeno dos OVNIs.
No entanto, ele rapidamente se convenceu de que a principal missão desse projeto não era investigar, mas sim desacreditar o fenômeno OVNI, buscando explicações para os avistamentos dentro de uma estrutura conveniente para o governo.
No entanto, esse cientista norte-americano demonstrou-se íntegro e recusou-se a participar de quaisquer tentativas de enganar sua própria nação, optando por divulgar sua opinião divergente, a qual difere das conclusões oficiais estabelecidas pelos membros dessa comissão.
Ademais, após décadas de estudo minucioso do fenômeno, ele reavaliou sua perspectiva, reconhecendo de forma incontestável a existência do próprio fenômeno, refutando assim a alegação de que se trata de “alucinações coletivas” ou “invencionices de indivíduos com distúrbios mentais”.
Felizmente, A. Hynek não está isolado em sua postura, pois existem outros cientistas que resistiram a tentativas descaradas de engano e priorizaram a busca pela verdade, mesmo diante dos interesses das entidades que exercem controle sobre a ciência moderna.
Recentemente, o Departamento de Defesa estabeleceu um escritório com o propósito de rastrear e investigar objetos não identificados presentes no espaço, nos céus, nas profundezas oceânicas e até mesmo aqueles que aparentam transitar entre esses domínios.
Os OVNIs, ou como são agora denominados, Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs), têm sido submetidos a níveis renovados de escrutínio governamental, algo que não era observado há décadas.
Nos últimos meses, ocorreram várias audiências e briefings confidenciais nos corredores do Congresso dos Estados Unidos, despertando preocupação entre muitos legisladores a respeito da segurança do espaço aéreo do país, devido aos inúmeros relatos de avistamentos de objetos não identificados por parte de pilotos militares e outros membros das forças armadas.
Em resposta a essa situação, o Departamento de Defesa (DOD) anunciou, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (20), a criação de um novo escritório. Esse escritório, conhecido como All-domain Anomaly Resolution Office (AARO), foi estabelecido no Gabinete do Subsecretário de Defesa para Inteligência e Segurança.
O recém-criado escritório será liderado por Sean Kirkpatrick, um cientista que anteriormente desempenhou a função de cientista-chefe no Centro de Inteligência Espacial e de Mísseis da Agência de Inteligência de Defesa.
A criação desta nova entidade é apenas a mais recente iniciativa adotada pelo governo dos Estados Unidos nos últimos meses, com o propósito de aprimorar a compreensão dos Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs). Em junho, a NASA estabeleceu um painel de especialistas com o objetivo de investigar os UAPs, buscando também diminuir o estigma e o tabu associados a esse tema.
“Uma das intenções subjacentes deste estudo é, simplesmente, abordar abertamente o assunto, na esperança de reduzir o estigma associado a ele”, afirmou Daniel Evans, Vice-Administrador Adjunto Assistente de Pesquisa da Diretoria de Missões Científicas da NASA, durante uma coletiva de imprensa realizada naquela ocasião.
“Isso resultará em um maior acesso aos dados, mais relatórios, mais avistamentos, e assim por diante. Portanto, esse é outro objetivo que estamos buscando alcançar.”
Agora, passados 60 anos desde o Majestic 12, cientistas e governos estão empenhados em realizar o mesmo que foi feito na época: estudar o fenômeno OVNI. No entanto, a pergunta persiste para as pessoas: até que ponto essas pesquisas podem ser consideradas confiáveis?