Os comissários de bordo relataram na quinta noite consecutiva vendo luzes não identificadas no céu sobre o Rio Grande do Sul.
Pilotos comerciais se aproximando de Porto Alegre relataram na noite de terça-feira pelo quinto dia consecutivo avistar luzes não identificadas no céu sobre o Rio Grande do Sul.
De acordo com um comunicado do Aeroporto Salgado Filho, os comissários de bordo pediram ao comissário de bordo para filmar as luzes, mas um dos pilotos informou que celulares não podiam tirar fotos. O operador também pediu a um dos pilotos que repassasse a ideia à Força Aérea da FAB, que inicialmente se surpreendeu.
Em menos de um minuto, pilotos de quatro aeronaves relatam luzes no céu de Porto Alegre na noite de terça-feira (8/11).
"Controladora de tráfego aéreo orientou comandantes a filmar fenômeno. É a quinta noite seguida em que relatos desse tipo são registrados. pic.twitter.com/HQMT7wBVHs
— Metrópoles (@Metropoles) November 9, 2022
URGENTE: ‘Luzes não identificadas’ é avistadas por pilotos em Porto Alegre novamente. O que vocês acham que pode ser? pic.twitter.com/eR47sGFrfM
— Astronomiaum (@Astronomiaum) November 9, 2022
Ao mesmo tempo em que os pilotos relataram ter visto a luz, o fotógrafo e especialista em astrofotografia Gabriel Zaparolli conseguiu registrar a luz sobre os mares sul e sudoeste da costa de Torres.
Ocasionalmente, dois ou mais pontos brilhantes aparecem repetidamente no céu com comportamentos não relacionados à aviação variáveis e incomuns.
Especialistas sugerem que as luzes visíveis podem ser o resultado de um fenômeno chamado reflexão difusa, em que a luz produzida por holofotes ou fontes de luz pode atingir nuvens diretamente e ser vista em diferentes lugares, mas imagens tiradas na área da praia de Torres mostram que as luzes estão acima do mar e longe do mar.
As imagens não mostraram que a luz estava relacionada ao fenômeno atmosférico, pois não houve apagão, embora nuvens e luzes semelhantes tenham sido vistas sob um céu claro – sem nuvens – no final do dia da semana passada e no início desta semana em Porto Alegre.
Na noite desta segunda-feira, o cockpit do voo 4248 da Azul, na rota Rio de Janeiro para Porto Alegre, e do voo 2007 da Gol, de Florianópolis para Porto Alegre, explicou aos controladores o controle de tráfego em vista aérea. do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que viu luzes não identificadas no céu acima do Rio Grande do Sul na noite de segunda-feira.
A cena aconteceu quando o avião pousou em Porto Alegre. “Há quatro a seis luzes, em órbita. Podemos vê-lo do espaço”, enfatizou o comandante. Vinte minutos depois, às 23h50, o comandante do avião da Gol foi informado da mesma situação ao controlador de tráfego aéreo em Rio Grande do Sul enquanto o avião sobrevoava Torres. , no mar, havia três luzes se movendo indeterminadamente”, disse.
O primeiro relatório foi apresentado na noite de sexta-feira pelo piloto do voo 4248 da Azul, voando do Rio de Janeiro para Porto Alegre, que detalhou avistamentos de objetos voadores não identificados (OVNIs) em movimento rápido e as luzes mudam de cor. voando rápido no céu em direção à Lagoa dos I Patos.
No dia seguinte, sábado, o piloto do voo 3406 da Latam, que decolou de Guarulhos para Porto Alegre, perguntou aos controladores de tráfego aéreo, por volta das 23h, sobre algo emitindo luz do avião. Após uma reação negativa, o piloto relatou o que viu. “Há luzes. Às vezes eles estão desligados, estão ligados, às vezes são um, às vezes são dois ou três”, explica ele.
Ainda no sábado, os pilotos de outros três voos (4248, 3140 e 4407), dos voos Azul e Latam, também relataram ter visto luzes. Semelhante aos relatos, há uma explicação de que as luzes piscam, se movem e se apagam, mas mesmo assim não representam danos à aeronave.
Na manhã de domingo para segunda-feira, por volta das 00h16, o piloto que desembarcava em Porto Alegre também comunicou ao centro de comando o aparecimento das luzes. “Três ou quatro luzes fazem a diferença e você não pode dizer a altura ou a distância”, disse ele.
A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou à imprensa que nenhum objeto estranho foi detectado pelos radares antiaéreos no Sul do Brasil e que está tudo normal, não sendo necessário o registro do evento aeronáutico no Rio Grande do Sul.
Este artigo foi publicado originalmente por Metsul. Leia o artigo original aqui.